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Polícia

PE: governo diz não negociar com PMs e bombeiros em greve

15 mai 2014 - 20h02
(atualizado às 20h05)
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O governo de Pernambuco não negociará com policiais e bombeiros militares em greve. A assessoria de imprensa do Executivo pernambucano anunciou que "caso sejam retomados os trabalhos, também serão retomadas as negociações". O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se dirigiu para o Recife, onde terá reunião com o general de Exército José Carlos de Nardi, ex-chefe do Estado Maior das Forças Armadas, designado para comandar a segurança no estado.

Bombeiros e policiais militares entraram em greve na noite da última terça-feira. Entre as 18 reivindicações, eles pedem reajuste salarial de 50% para soldados e de 30% para oficiais retroativo a janeiro deste ano. Os militares também querem o fim da pena de prisão prevista no Código Disciplinar.

Sem a presença da Polícia Militar, Recife viveu nesta quinta-feira mais um dia de insegurança. Várias lojas foram saqueadas desde a noite de terça-feira. A Força Nacional de Segurança Pública foi para as ruas a pedido do governador João Lyra Neto. Os agentes estão autorizados a permanecer em Pernambuco até o encerramento da greve. O efetivo é mantido sob sigilo. O governo ganhou o reforço da Polícia Civil.

Hoje, o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Frederico Neves, determinou o fim da greve e o retorno imediato ao trabalho. Os policiais e bombeiros militares irão se reunir nesta noite para avaliar o movimento de paralisação.

Agência Brasil Agência Brasil
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