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Polícia

'Perdeu a vida em busca do pão', lamenta filho de homem morto em tiroteio no RJ

Renato Oliveira, de 48 anos, estava a caminho do trabalho quando foi alvejado na cabeça

25 out 2024 - 11h53
(atualizado às 12h33)
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Filho de homem morto em tiroteio se emociona ao falar sobre o pai
Filho de homem morto em tiroteio se emociona ao falar sobre o pai
Foto: Reprodução/TV Globo

Uma operação da Polícia Militar no Complexo de Israel deixou três pessoas mortas e outras três feridas na manhã de quinta-feira, 24, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Entre as vítimas está Renato Oliveira, de 48 anos, que dormia no ônibus a caminho do trabalho quando levou um tiro na cabeça.

Renan Oliveira, filho de Renato, lamentou a morte precoce do pai nesta sexta-feira, 25, em entrevista ao programa Encontro, da TV Globo.

"É algo inexplicável. Meu pai, meu herói, meu amigo. Infelizmente, perdeu a vida em busca do pão. Tem que ser feita a Justiça. Não existe essa possibilidade de fazer uma operação em meio ao horário de trabalho", disse.

O jovem, que estava na porta do Instituto Médico Legal (IML), não conteve as lágrimas ao falar sobre a perda do pai. Renato foi socorrido, levado ao Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) e chegou a passar por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.

"Agora ficou a família, o pessoal sofrendo, um cara amigo, um camarada, que nunca negou ajuda a ninguém. Peço a Justiça. (...) Tô sem palavras, sem ação, sem chão. Todo mundo batalhador, meu pai ensinou o caminho correto para eu e meu irmãos seguirmos, honestamente, respeitando todo mundo e sem querer ganhar vantagem em cima dos outros. Ele foi um herói. Infelizmente, faleceu sem nem saber, ele estava dormindo", afirmou.

A tenente-coronel Cláudia Moraes, porta-voz da Polícia Militar do Rio de Janeiro, lamentou a situação e prestou solidariedade às famílias atingidas pela tragédia: "Resultados como esse não são pretendidos pela Polícia Militar em sua atuação".

"Essa operação foi planejada com base em experiências de outras operações nesta mesma região. Já tinha havido mais 15 operações neste mesmo local. Essa reação que enfrentamos neste dia sinalizou que, com a entrada da Polícia Militar, nós nos aproximamos de algum alvo, ou de alguma área, que era muito importante pra esses criminosos. Em uma ação desesperada, ao invés de confrontarem os policiais, eles atiraram no sentido oposto, no sentido da via [Avenida Brasil]", completou.

Fonte: Redação Terra
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