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Polícia

Pezão pede reforço das Forças Armadas para ação na Rocinha

22 set 2017 - 12h53
(atualizado às 12h56)
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Policiais se posicionam em acesso da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
Policiais se posicionam em acesso da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
Foto: José Lucena/Futura Press

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, pediu nesta sexta-feira (22) reforço das Forças Armadas no patrulhamento do entorno da favela da Rocinha, na zona sul da capital. Pezão disse que o pedido deve ser atendido pelo Comando Militar do Leste e que algum contingente do Exército já deve ser enviado ao local hoje.

"Eles vão atender, mas não sei a magnitude. Não se desloca rapidamente muita gente. Mas algum reforço vai do Exército para aquela região", disse Pezão, que acrescentou: "A gente precisa na Rocinha porque estamos com indícios fortes de mais armas, traficantes, e por isso não podemos recuar e vir para baixo para patrulhar".

O governador participou de um fórum no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e contou na saída do evento que o governo do estado e o governo federal acertaram que, em caso de emergência, o secretário estadual de segurança, Roberto Sá, poderia solicitar ajuda ao Comando Militar do Leste. Pezão acrescentou que Sá está reunido com o general Braga Netto, e que o próprio governador também entrou em contato com o ministro da defesa, Raul Jungmann.

"Não vamos recuar na Rocinha. É o quinto dia de operações. Ontem descobrimos uma grande quantidade de armamento, drogas e estamos com muitos indícios de traficantes em uma região em que estamos avançando. Temos certeza que a reação que está ocorrendo no asfalto é por causa disso".

O governador disse que mais policiais militares do Batalhão de Operações Especiais e do Batalhão de Choque também serão mobilizados, além de helicópteros.

A Polícia Militar realiza nesta sexta-feira o quinto dia de operações na favela e há registro de tiroteios. Um ônibus foi incendiado em São Conrado, bairro vizinho à Rocinha.

A situacao de violência se agravou na favela no fim de semana quando criminosos de uma mesma facção começaram um conflito armado pelo controle da favela, uma das maiores da cidade.

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