PF realiza operação para prender Zinho, chefe da maior milícia do Rio, mas miliciano segue foragido
Ação contou com participação do MPRJ, 5 foram presos. Em 2022, houve a primeira tentativa para prender Zinho
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) realizaram mais uma tentativa de prender Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho, chefe da maior milícia do estado. Ele e outros 11 comparsas são alvo de mandados de prisão na Operação Dinastia 2, deflagrada nesta terça-feira, 19, mas até o momento ele continua foragido.
A primeira tentativa de prender Zinho ocorreu em agosto de 2022, durante a Operação Dinastia, que resultou na prisão de 8 integrantes da milícia. Na ocasião, Zinho conseguiu escapar da ação.
De acordo com a PF, o objetivo desta segunda fase é desarticular o núcleo financeiro do grupo miliciano. Os mandados cumpridos nesta terça foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do Rio de Janeiro.
Por meio de nota, a PF informou que o Grupo de Investigações Sensíveis (Gise/PF), a Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) descobriram “toda a estrutura de imposição de taxas ilegais a grandes empresas e a pequenos comerciantes locais".
Veja quem foi preso na operação:
- Alessandro Calderaro, o Noque
- Delson Xavier de Oliveira
- Jaaziel de Paula Ferreira
- Renato de Paula da Silva
- William Pereira de Souza