Polícia descarta participação de presos em abordagem de filho de Alckmin
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo descartou neste sábado que os oito homens presos sob suspeita de participação na abordagem do filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tenham participado da ação. Os suspeitos foram presos na noite de sexta-feira em Campinas, com dois celulares, dois revólveres e uma lista de contatos.
Na manhã deste sábado, porém, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) descartou qualquer relação entre os detidos e o fato ocorrido com Thomaz Alckmin após ouvir os detidos e cruzar as informações. O Deic afirma que, dos oito detidos, cinco permaneceram presos em razão de outros crimes, como porte ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha.
O filho do governandor estava no carro com a filha de nove anos no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo, no último domingo. O veículo deles foi interceptado próximo ao Clube Paineiras, mas policiais que o escoltavam reagiram com tiros e dispersaram os criminosos, que fugiram. O carro de Thomaz não era blindado.
Em 2004, Thomaz teve uma moto roubada, depois de sair sem escolta, também em um domingo. Em 2002, ele também foi vítima da violência na capital paulista. Durante uma tentativa de assalto ao carro onde estava o filho do governador, um PM que fazia sua escolta foi morto.
Na ocasião, os policiais Adoniran Francisco dos Santos Júnior, 29 anos, e Diógenes Barbosa Paiva, 38 anos, foram baleados quando aguardavam Thomaz na porta da casa de sua namorada Fabíola, na Vila Mariana, zona sul da capital paulista. Diógenis não resistiu aos ferimentos e morreu.