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Polícia

Polícia fará reconstituição da morte de mulher arrastada por PMs

19 mar 2014 - 16h41
(atualizado às 17h21)
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A família de Claudia disse que passou à polícia nomes de testemunhas que viram ela caindo do carro
A família de Claudia disse que passou à polícia nomes de testemunhas que viram ela caindo do carro
Foto: Marcelle Ribeiro / Terra

A Polícia Civil fará uma reconstituição da morte da auxiliar de serviços gerais Claudia Ferreira, baleada no último domingo (16), durante uma operação policial no Morro da Congonha, em Madureira, zona norte do Rio, e arrastada por uma viatura da Polícia Militar. A reconstituição será feira por determinação do chefe de Polícia, Fernando Veloso, que se reuniu com parentes de Claudia, no início da tarde desta quarta-feira, e com o comandante da Polícia Militar, coronel José Luiz Castro Menezes.

De acordo com a assessoria da Polícia Civil, a reconstituição ainda não tem data definida e só ocorrerá depois que todas as testemunhas forem ouvidas. O chefe de Polícia prometeu aos parentes de Claudia empenho nas investigações. A imprensa não teve acesso à reunião.

Os parentes de Claudia prestarão depoimento sobre o caso, mas ainda não há data para isso acontecer. Eles cobraram rigor na apuração do caso.

Segundo Julio Cesar da Silva Ferreira, irmão de Claudia, o comandante da Polícia Militar, coronel José Luis Castro Menezes, pediu desculpas à família, assim como fez, também nesta quarta-feira, o governador Sérgio Cabral. "Ele falou que eles agiram de maneira totalmente errada, em relação a tudo, desde a abordagem até o transporte. Ele disse que não sabe por que os policiais colocaram ela na mala. Nós falamos que queremos entender por que eles fizeram uma covardia dessa com ela. Ele não soube responder", disse Julio Cesar.

Julio Cesar disse que os moradores não chegaram perto do carro da Polícia Militar quando os policiais colocaram Claudia na mala. "Os moradores tentaram socorrer a Claudia, mas os policiais não deixaram ninguém encostar nela, fizeram um cordão de isolamento, ela estava no chão. Eles deram tiro para o alto, todo mundo chorando, gritando. Depois é que o carro chegou. Eles abririam as portas e ninguém se aproximou", disse Julio Cesar.

Mulher morre após ser arrastada por viatura da PM no Rio

Após ser atingida por um disparo durante operação policial em Madureira, no subúrbio do Rio de Janeiro, a auxiliar de serviços Claudia da Silva Ferreira teria sido socorrida por policiais militares que segundo a assessoria da corporação, a colocaram dentro do porta-malas de uma viatura e a levaram para o hospital Carlos Chagas. No caminho até o hospital, o porta-malas se abriu o corpo da moradora foi arrastado pela rua, causando ainda mais ferimentos à vítima.

Os policiais foram presos em flagrante por determinação do comando do 9º Batalhão da PM. Eles são acusados de negligência na prestação de socorro a Claudia. O trio foi enquadrado no crime de "deixar, no exercício de função, de observar lei, dando causa direta à prática de ato prejudicial à administração militar", previsto no artigo 324 do Código Penal Militar.

Fonte: Terra
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