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Polícia

Polícia faz operação contra milícias na zona norte do Rio

Objetivo da ação é cumprir 48 mandados de prisão, sendo cinco contra policiais militares

10 dez 2014 - 10h45
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Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) realizam nesta quarta-feira a Operação Armagedom para combater uma milícia atuante na zona norte do Rio de Janeiro. Até às 8h30, 14 pessoas já haviam sido presas. O objetivo da ação é cumprir 48 mandados de prisão - cinco deles contra policiais militares, um contra um ex-policial militar e um contra um guarda municipal, além de 123 mandados de busca e apreensão contra uma quadrilha de milicianos atuantes nas comunidades do Fubá, Campinho e Caixa D'Água, que age nos bairros de Campinho, Cascadura e Quintino.

O policiamento segue reforçado na manhã desta nesta sexta-feira nas regiões com unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) que foram atacadas por bandidos, principalmente no Complexo de Manguinhos. A Avenida Leopoldo Bulhões ficou fechada por quase seis horas e os moradores da comunidade passaram 12 horas sem luz
O policiamento segue reforçado na manhã desta nesta sexta-feira nas regiões com unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) que foram atacadas por bandidos, principalmente no Complexo de Manguinhos. A Avenida Leopoldo Bulhões ficou fechada por quase seis horas e os moradores da comunidade passaram 12 horas sem luz
Foto: Daniel Ramalho / Terra

De acordo com a polícia, a quadrilha atuava na exploração de toda atividade que pudesse gerar lucro nessas comunidades, como o controle do transporte alternativo de vans e mototáxis, o monopólio da venda de botijões de gás a preços superfaturados, a cobrança irregular de taxas de segurança, além da distribuição ilícita de sinais de TV a cabo e Internet e a prática de agiotagem com extorsão de juros.

Segundo a polícia, as ações da quadrilha envolvem a prática de homicídios, ocultação de cadáveres, tortura, roubos, lesões corporais graves, extorsões, ameaças, constrangimentos ilegais e injúrias.

A operação conta com 450 policiais e é feita em parceria com o Ministério Público, Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança do estado, Polícia Civil, Corregedoria-Geral Unificada, Corregedoria da Polícia Militar e Corregedoria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

Agência Brasil Agência Brasil
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