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Polícia

Polícia Federal assume investigação do caso de empresário assassinado no Aeroporto de Guarulhos (SP)

Homem era delator do PCC em caso que tramita no Ministério Público de São Paulo

9 nov 2024 - 19h18
(atualizado em 10/11/2024 às 00h21)
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Empresário foi morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos; câmeras registraram crime
Empresário foi morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos; câmeras registraram crime
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O governo chegou a um consenso em relação à federalização do caso do empresário assassinado na última sexta-feira, 8, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Antonio Vinicius Lopez Gritzbach era delator da facção criminosa PCC e foi morto a tiros por integrantes do grupo. 

A Polícia Federal determinou a abertura de um inquérito neste sábado, 9, para investigar o assassinato do empresário. Em nota, a PF afirmou que a investigação será realizada de "forma integrada" com a Polícia Civil de São Paulo. 

"A Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar o homicídio ocorrido nesta sexta-feira no desembarque do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. A investigação será realizada de forma integrada com a Polícia Civil de São Paulo e decorre da função de polícia aeroportuária da instituição", disse.

Delator do PCC e suspeito de mandar matar traficante: quem era Vinícius Gritzbach:

De acordo com o Estadão, a opinião de auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de congressistas da base era de que a investigação deveria ser repassada à Polícia Federal. Mesmo que o empresário fosse delator do PCC em uma investigação do Ministério Público de São Paulo, haveria elementos suficiente para a federalização do caso.

Entre os argumentos defendidos para a federalização, estava o impacto causado pela dinâmica do crime, que ocorreu no maior terminal aeroportuário do Brasil. Contudo, o caso ocorreu fora da área de jurisdição federal e está atrelado a um caso que tramita no Ministério Público do Estado. Governistas têm tratado os detalhes do crime como "muito sensíveis". 

Antonio Vinicius Lopez Gritzbach foi morto a tiros por volta das 16h da sexta-feira. Sua segurança era feita, de maneira informal, por policiais militares. A Polícia Civil apreendeu os celulares dos agentes e investiga se eles possuem possível envolvimento com o caso. Os PMs foram afastados de suas funções. O aparelho da namorada do empresário, que fugiu do local após os tiros, também foi apreendido.

Fonte: Redação Terra
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