Polícia prende suspeito de estuprar jovem no metrô de SP
Crime ocorreu na última quinta-feira, mas se tornou público apenas nesta semana
Foi preso na madrugada desta terça-feira, na zona sul de São Paulo, um homem suspeito de estuprar uma operadora de cabine de Bilhete Único da estação República do Metrô, na região central de São Paulo. Segundo informações da Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpon), o homem foi detido e não demonstrou resistência.
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Segundo a polícia, o crime ocorreu na última quinta-feira, durante uma tentativa de assalto feita por dois homens. A vítima, uma funcionária da Prodata Mobility, de 18 anos, prestava serviços no sistema de recarga de Bilhete Único. De acordo com a vítima, a abordagem ocorreu por volta de 23h30, quando ela deixava o local para ir embora.
Um dos bandidos entrou na cabine, amarrou as mãos da jovem com fita adesiva, tirou a roupa da vítima e praticou o ato sexual. Após o crime, o homem abriu a porta da cabine e chamou seu comparsa, que carregava um carrinho de mão para levar o cofre da cabine. O estuprador foi chamado pelo comparsa de “Rafinha”, segundo a vítima.
Os dois tentaram abrir o cofre, mas não conseguiram roubar nada. Após a tentativa de roubo, a dupla pegou o celular da vítima e fugiu do local.
Por meio de nota, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo considerou o crime “inadmissível” e ofereceu todo “apoio e solidariedade” à vítima.
“Exigimos que o governo do Estado de São Paulo, a empresa na qual ela trabalha e o Metrô assumam as suas responsabilidades e deem todo apoio necessário a funcionária. Que forneçam a ela total apoio em suas necessidades, apoio psicológico, de saúde, jurídico etc. E que fechem imediatamente essa bilheteria que está em lugar inseguro e as trabalhadoras ficam sozinhas”, disse o sindicato.
Por meio de nota, o Metrô informou que “a equipe de segurança da estação República fez o primeiro atendimento e providenciou o encaminhamento da funcionária da Prodata para a Delegacia de Polícia do Metropolitano, na noite de quinta-feira (2)”. A companhia disse ainda que está prestando auxílio à polícia e que cedeu imagens dos circuitos de vigilância para auxiliar na investigação do caso.
“O Metrô tem mais de 1.100 agentes de segurança, que atuam uniformizados ou à paisana, e 3 mil câmeras distribuídas ao longo de suas linhas, nos trens e nas estações. A Companhia também mantém estreita parceria com órgãos de Segurança Pública do Estado (Polícias Civil e Militar)”, disse ainda a nota.