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Polícia

Policial invade emissora de TV em Minas e ameaça segurança

De acordo com a corporação, investigador estava de licença médica desde setembro

1 fev 2018 - 00h41
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Foto: Reprodução

Funcionários da TV Record Minas foram surpreendidos na manhã desta quarta-feira (31) com a invasão de um policial civil que, supostamente, queria sugerir uma pauta à emissora. Ele não teve o nome revelado e se rendeu depois de conversar com policiais militares, jornalistas e colegas de corporação.

O trânsito na Avenida do Contorno, uma das mais movimentadas de Belo Horizonte, precisou ser interrompido durante a negociação de sua rendição. Ele alegava ter sido preso injustamente e com uma arma na mão, chegou a ameaçar se matar e foi levado por agentes da Corregedoria Geral da Polícia Civil. A TV Record Minas não comentou o assunto.

Em nota, a Polícia Civil informou que o policial está há mais de quatro meses de licença médica por apresentar problemas psiquiátricos. O informe menciona ainda que o indivíduo já havia sido afastado de suas funções outras vezes, porém não diz em quantas ocasiões ele precisou se licenciar.

Leia o posicionamento da Polícia Civil de Minas Gerais sobre o caso:

O Investigador de Polícia que esteve na manhã de hoje (31) na TV Record estava de licença médica desde o dia 19 de setembro do ano passado. Ele apresentou problemas psiquiátricos e estava sendo acompanhado pelos órgãos responsáveis da instituição. O policial já tinha histórico de licenças médicas em períodos anteriores. Ele foi encaminhado à Corregedoria-Geral de Polícia Civil, onde serão tomadas medidas pertinentes.

Outros surtos envolvendo policiais

Esse não é o primeiro caso em que policiais mineiros “surtam” e assustam a população. Em agosto de 2017 militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) precisaram conter um tenente-coronel “colega de farda” num dos mais conhecidos e movimentados pontos do centro na capital mineira, a Praça Sete de Setembro.

Armado com uma carabina e um revólver, o militar reformado também ameaçou cometer suicídio. O caso ocorreu durante a madrugada e ele foi encaminhado ao departamento psiquiátrico do Hospital da Polícia Militar.

Em entrevista a um jornal local ele alegou que estava transtornado com dívidas contraídas com banco e que não queria causar mal a ninguém.

No mesmo mês, um investigador da Polícia Civil foi detido por colegas depois de fazer uma fogueira com notas de R$ 50 e R$ 100. Militares atenderam a ocorrência e conseguiram evitar que o policial queimasse R$ 29 mil. Segundo o “incendiário” o dinheiro era proveniente de corrupção. O agente envolvido também apresentou distúrbios psiquiátricos.  

Fonte: Especial para Terra
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