Policial Militar é morto a tiros de fuzil em carro blindado no Rio de Janeiro
Sargento atuava na Diretoria-Geral de Pessoal (DGP), conhecida como a 'geladeira' da PM
Um policial militar de 42 anos foi assassinado a tiros de fuzil em Realengo, no Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira, 17. O 3º sargento Marcelo Rodrigo Aguiar de Queiroz estava dentro de um carro blindado quando foi alvo dos criminosos. Mesmo com a blindagem, o veículo não suportou a quantidade de tiros, e o PM foi atingido.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
Um vídeo feito por testemunhas, exibido pela TV Globo, mostra o carro do militar, uma Hilux SW4, com dezenas de marcas de tiros na porta e janelas. Os tiros foram concentrados entre as maçanetas das portas e os vidros do motorista e passageiro. Segundo a investigação, o carro levou, pelo menos, 30 tiros.
O crime aconteceu na Avenida Santa Cruz, próximo à Universidade Castelo Branco, por volta das 20h. Os criminosos armados passaram e dispararam contra o PM. Marcelo estava sozinho no momento do assassinato.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Polícia Militar foram até o local, mas o homem já estava morto. O Corpo de Bombeiros também foi acionado para abrir o carro.
O corpo de Marcelo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) informou por meio de nota que investiga a morte de Marcelo Rodrigo Aguiar de Queiroz. Os agentes estão em diligências para identificar a autoria do crime e esclarecer a motivação do assassinato.
A Polícia Militar informou que equipes do 14º BPM (Bangu) foram acionadas para a ocorrência envolvendo disparos de arma de fogo na Av. Santa Cruz, altura de Realengo. Chegando ao local, foi constatado um homem atingido no interior de um carro e já sem vida. A vítima era um policial militar e a autoria e motivação do crime são desconhecidas, conforme a PM. A área foi isolada e a Delegacia de Homicídios da Capital foi acionada.
O 3º sargento estava lotado na Diretoria-Geral de Pessoal (DGP), conhecida como a "geladeira" da Polícia Militar.
Em maio, ele foi homenageado pela Câmara de Vereadores do Rio. O vereador Jorge Felippe (Progressistas) concedeu ao policial uma moção de reconhecimento e louvor "por seus relevantes serviços prestado à sociedade da cidade do Rio de Janeiro, que de forma contundente e séria, realiza o seu trabalho com dignidade e compromisso com a população carioca".