Prédio onde pichadores foram mortos passa por perícia em SP
A Polícia Civil de São Paulo fez uma perícia na noite desta terça-feira no prédio no bairro da Mooca onde dois pichadores foram mortos pela Polícia Militar na quinta-feira da semana passada. Segundo informações do Bom Dia São Paulo, peritos chegaram ao prédio e usaram o luminol, um composto químico que aponta a presença de sangue no local. A perícia tenta elucidar o caso, que é tratado pela PM como morte após troca de tiros.
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Segundo a versão dos policiais que foram chamados após a invasão do prédio pelos jovens, o contingente foi recebido a tiros e os pichadores foram mortos após o confronto.
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No dia das mortes, Aílton dos Santos e Alex Dalla Vecchia se passaram por moradores e entraram no prédio. Desconfiado, o zelador acionou a PM, que chegou ao local poucos minutos depois. A família não acredita na versão dos PMs, alegando que os jovens não andavam armados. Amigos relatam que eles haviam informado que iriam até o prédio pichar uma parede.
Ontem, a viúva de Aílton dos Santos foi ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e relatou que viu a mochila que o marido carregava quando foi morto. Segundo ela, dentro da mala havia um fone de ouvido que não era de Aílton e, além disso, as latas de tinta que ele costumava carregar haviam desaparecido. O caso é investigado pela Polícia Civil.
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