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Polícia

PRFs que atiraram em carro de jovem no RJ costumavam trabalhar mais em serviço administrativo

Equipe de policiais, composta por dois homens e uma mulher, estava em patrulhamento devido à escala de plantão de Natal

27 dez 2024 - 16h57
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Juliana foi baleada na cabeça durante abordagem da PRF na véspera de Natal
Juliana foi baleada na cabeça durante abordagem da PRF na véspera de Natal
Foto: Reprodução/TV Globo

Os policiais que dispararam contra o carro de uma jovem de 26 anos no Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira, 24, faziam parte de uma equipe composta por dois homens e uma mulher. Eles são policiais rodoviários federais, geralmente alocados em serviços administrativos, mas estavam em patrulhamento devido à escala de plantão de Natal. As informações são do repórter César Tralli, da TV Globo e GloboNews.

Juliana Leite Rangel está internada em estado grave após ser baleada durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal em Duque de Caxias (RJ), enquanto se dirigia com a família para a ceia de Natal na casa de parentes em Niterói, também no Rio de Janeiro. Além dela, seu pai foi ferido na mão.

Em depoimento, os agentes admitiram que efetuaram disparos contra o veículo do pai de Juliana, conforme informou à emissora o superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada. A equipe estava armada com dois fuzis e uma pistola automática. As armas foram apreendidas para realização de perícia.

Segundo Almada, os policiais afirmaram que ouviram disparos ao se aproximarem do veículo e, presumindo que os tiros vinham de lá, atiraram. No entanto, mais tarde, perceberam que haviam se equivocado.

Ele também mencionou que está investigando um outro caso que teria ocorrido na mesma estrada, alguns quilômetros antes, envolvendo outra patrulha da PRF. De acordo com os relatos recebidos, uma equipe estava prestando apoio a um carro quebrado no acostamento quando foi alvo de um atentado a tiros. Um veículo passou disparando contra os policiais, que se protegeram no chão, sem feridos.

Além disso, o superintendente explicou que foi feito um alerta no rádio sobre esse ataque. A patrulha que estava mais à frente foi a que acabou se envolvendo no episódio com o carro de Juliana.

Todo esse caso está sendo apurado tanto internamente quanto pela Polícia Federal. Vitor Almada declarou que "nada justifica o que aconteceu" e que "a abordagem foi totalmente equivocada e fora dos padrões de treinamento".

Ele também assegurou que ordenou uma investigação rigorosa e, para garantir total independência, foi ele mesmo quem solicitou que a Polícia Federal conduzisse a apuração. Almada expressou pesar pelo ocorrido, pediu desculpas à família de Juliana e colocou a PRF à disposição da família para qualquer necessidade.

Fonte: Redação Terra
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