Professora xinga mulheres e é presa por injúria racial em SP
Após prisão, ela pagou fiança de R$ 1,5 mil e foi liberada. Ao contrário do racismo, crime de injúria não é inafiançável
Uma professora da rede municipal de São Paulo foi presa no último domingo após cometer o crime de injúria racial contra duas mulheres negras.
De acordo com informações do boletim de ocorrência divulgadas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), as vítimas – uma gerente de 21 anos e uma ajudante-geral de 42 anos – procuraram uma base da Polícia Militar na Vila Formosa (zona leste) e informaram que tinham sido xingadas por uma mulher dentro de uma loja de roupas.
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Os PMs, então, foram até a loja e encontraram a professora Adriana Teixeira de Castro, 45 anos, no estacionamento da loja, na companhia do marido. O casal se recusou a falar sobre o caso, mas, no estabelecimento, uma testemunha confirmou ter presenciado as ofensas verbais contra as vitimas – o BO não especifica quais palavras de cunho racista foram usadas pela professora.
Adriana foi presa em flagrante e levada para o 31º DP (Vila Carrão), onde pagou fiança de R$ 1,5 mil e obteve liberdade provisória.