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Polícia

Promoter suspeito de agredir três cumpre prisão temporária

Homem teria agredido pessoas em sua própria casa, durante festa promovida pelo irmão

9 jun 2015 - 16h27
(atualizado às 16h40)
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José Phillipe Ribeiro de Castro cumpre prisão temporária
José Phillipe Ribeiro de Castro cumpre prisão temporária
Foto: Arquivo pessoal

Há dois dias, a vida de glamour do promoter José Phillipe Ribeiro de Castro, 28 anos, mudou radicalmente. Ele saiu direto das festas das altas rodas cariocas para o Complexo Penitenciário de Gericinó, mais conhecido como Bangu, na Zona Norte do Rio. Suspeito de ferir três pessoas durante uma festa, uma delas com gravidade, o promoter continua preso em uma das maiores casas de detenções do Estado. Ele cumpre prisão temporária, com validade de cinco dias.

Durante toda a terça-feira, os advogados tentam agilizar os documentos para transferir o detento de Bangu 10 – o local de entrada de todos os presos da detenção - para Bangu 8. É nessa cadeia que ficam os que têm diploma de curso superior. Até as 15h, a informação da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado (SEAP) era de que os documentos comprobatórios de diploma universitário ainda não haviam sido apresentados pelos advogados de José Phillipe. Assim que o forem, a transferência é providenciada.

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A história do rapaz, morador da Gávea, na zona sul carioca, é dividida entre polêmicas e passagens pela polícia e as baladas consideradas as melhores da noite carioca. Ele tem oito anotações na polícia, incluindo outros casos de agressão e uma citação pela Lei Maria da Penha.

Na sua página do Facebook, desativada por volta das 17h de segunda-feira, em meio à grande repercussão causada por sua prisão, o promoter podia ser visto sempre em fotos nas festas mais cobiçadas da noite carioca.

Dois dias antes das supostas agressões, ele promovia um evento na rede social, que aconteceria na Lagoa, bairro na zona sul do Rio, na noite de sexta-feira (5). Na sua timeline, ele chamava: “localização impecável, no luxuoso complexo do Lagoon, acessível a todos que transitam pela zona sul”. Em outro trecho da propaganda da festa, brincava, para atrair público: “Todos os camarotes vendidos com a exceção de um, que guardamos especialmente pra você, mas corre enquanto eh tempo”.

Já em sua página no Linkedin, José Phillipe anuncia seu currículo: “Eu me formei em 2009 a partir de uma das mais tradicionais e melhores escolas de negócios do Brasil, IBMEC (Instituto Brasileiro de Mercado e Capitais). Eu me formei em economia e finanças”, comenta no seu perfil. Depois discorre sobre algumas experiências no mercado financeiro, inclusive como “trainee da Ernst & Young”. No mesmo perfil, diz que visitou mais de 30 países diferentes em apenas 90 dias.

Até os advogados de José Phillipe Ribeiro de Castro – que vão tentar a liberdade condicional do cliente - são incensados. Ele é atendido pelo escritório Bergher e Matos, de Ary Bergher e Rapahel Matos. A dupla já foi responsável por defender nomes como o jogador Adriano, o cantor Belo e o empresário Thor Batista, filho de Eike Batista.

A agressão

O promoter foi preso na manhã de domingo, em casa, e levado para a 14ª Delegacia de Políica (DP) do Leblon, onde prestou depoimento. Segundo as investigações, ele chegou em casa por volta das 7h do mesmo dia e viu que estava acontecendo uma festa no local, promovida pelo irmão. Contrariado, pediu para que os convidados se retirassem. Não sendo atendido, iniciou uma briga com alguns dos presentes, utilizando, provavelmente, um saca-rolhas.

No embate, ficaram feridas três pessoas: Gabriel Silva, que perdeu parte da orelha, sua noiva Ana Carolina Romeiro, e Lourenço Brenha. Segundo testemunhas, Ana Carolina foi atingida no tórax ao tentar apartar a briga. Os advogados e o promoter alegam que ele apenas se defendeu das agressões que também teria sofrido.

A reportagem do Terra não conseguiu contato os advogados do promoter até a publicação desta matéria.

Fonte: Terra
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