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Polícia

Rio: dançarino pode ter morrido em queda, aponta laudo

Laudo preliminar no corpo de Douglas Pereira apontou presença de escoriações; polícia diz que não há marcas de tiros

22 abr 2014 - 20h19
(atualizado às 22h19)
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<p>Morte gerou protestos que acabaram com dois baleados: um menino de 12 anos e um homem, que morreu</p>
Morte gerou protestos que acabaram com dois baleados: um menino de 12 anos e um homem, que morreu
Foto: Murilo Rezende / Futura Press

Laudo preliminar feito pela Polícia Civil do Rio de Janeiro no corpo do dançarino Dougas Rafael da Silva Pereira, o DG, 25 anos, encontrado morto na favela Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, aponta a existência de escoriações compatíveis com as provocadas por queda, segundo a assessoria da corporação. De acordo com a Polícia Civil, não há marcas de tiros no corpo dele.

A morte de Pereira, que era dançarino do programa Esquenta, da Rede Globo, motivou um protesto e tumulto de moradores da comunidade na noite desta terça-feira, causando o fechamento de ruas importantes de Copacabana, na zona sul do Rio, como a avenida Nossa Senhora de Copacabana.

Segundo a assessoria de imprensa das Unidades de Polícia Pacificadora, os moradores atearam fogo em objetos na favela para protestar pela morte de DG, que morava na favela. A Polícia Militar informou que na noite de segunda-feira, trocou tiros com criminosos no Pavão-Pavãozinho. Bandidos teriam atirado em policiais da UPP da favela, que revidaram. A assessoria das UPPs, no entanto, afirmou que não houve feridos nem mortos nesta ação da noite de segunda-feira.

Na manhã desta terça-feira, moradores alertaram os policiais sobre a existência de um corpo dentro de uma escola da favela. A PM afirma que foi à escola e encontrou o corpo de Douglas e chamou a Polícia Civil.

De acordo com a Civil, a 13ª Delegacia de Polícia (Ipanema) disse que as circunstâncias da morte de DG estão sendo investigadas. Os policiais civis vão ouvir o depoimento de testemunhas e moradores.

Por volta das 20h, homens do 23º Batalhão de Polícia Militar (Leblon), do 19º BPM (Copacabana), além de policiais dos batalhões de Choque e de Operações Especiais estão na região, para conter o tumulto no Pavão-Pavãozinho. Há informações sobre um garoto baleado.

Confira nota da Coordenação das UPPs sobre o ocorrido:

Por volta das 17h desta terça-feira (22/4), moradores dos morros Pavão-Pavãozinho e Cantagalo iniciaram um protesto por conta da morte de um jovem identificado como Douglas Rafael da Silva Pereira. Após a retirada do corpo, um tumulto generalizado se iniciou e moradores atiraram pedras e pedaços de madeira contra os policiais. Durante a ação, criminosos efetuaram disparos na direção dos agentes que revidaram. Houve um confronto e as forças especiais da PM foram acionadas. Nesse momento, o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e o Batalhão de Choque (BPChoque) dão apoio em áreas estratégicas no interior da comunidade. O policiamento está reforçado no local e ainda nos principais acessos com efetivo de diversas UPPs e ainda do 23º BPM (Leblon) e 19º BPM (Copacabana).

Fonte: Terra
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