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Polícia

RJ: 7 suspeitos de participar de tiroteio em Bangu são ouvidos pela polícia

1 nov 2013 - 11h45
(atualizado às 14h48)
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Policiais da Delegacia de Homicídios (DH) tomam depoimentos, desde o início da manhã desta sexta-feira, de sete suspeitos detidos durante operação em sete comunidades da zona oeste da capital fluminense. O objetivo é identificar e prender as pessoas envolvidas no tiroteio de ontem, no Fórum de Bangu, também na zona oeste, que culminou na morte de Kayo da Silva Costa, 8 anos, e do terceiro sargento da Polícia Militar Alexandre Rodrigues de Oliveira, 39 anos. Outras duas pessoas foram baleadas. 

A Polícia Civil informou que as imagens das câmeras de vídeo do fórum estão sendo analisadas para auxiliar na identificação do grupo, que invadiu o local no fim da tarde desta quinta-feira para tentar resgatar dois presos que prestavam depoimento. 

A Polícia Militar (PM) reforçou o policiamento nas comunidades da Selvinha, Comunidade da Rua 1, Curral das Éguas, Batanzinho, 77 e Minha Deusa. Na operação, iniciada de madrugada, a PM apreendeu 3.273 porções de cocaína, 2.286 pedras de crack, dois carregadores, uma pistola, 39 munições e recuperou uma moto.

Tiroteio no Fórum de Bangu
Kayo da Silva Costa, oito anos, e o terceiro sargento da Polícia Militar Alexandre Rodrigues de Oliveira, 39 anos, morreram durante um tiroteio em frente ao Fórum de Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro. Uma mulher e outro PM ficaram feridos, segundo informações do batalhão que faz o policiamento da região.

O tiroteio ocorreu quando homens armados tentaram resgatar os traficantes Alexandre de Melo e Vanderlan Ramos da Silva, que estavam no fórum para uma audiência. Eles trocaram tiros com PMs que faziam a segurança do local. Os homens fugiram, mas os traficantes não foram resgatados. 

Kayo foi atingido quando voltava do treino na escolinha de futebol do Bangu Atlético Clube. Ele morreu no local. O sargento Oliveira, que estava há 18 anos na corporação, chegou a ser socorrido para o hospital Albert Schweitzer, mas não resistiu.

O secretário de Estado de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, pediu a transferência de Alexandre e Vanderlan para presídios federais.

Agência Brasil Agência Brasil
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