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Polícia

RJ: coordenadoria das UPPs investigará atuação de PMs

23 abr 2014 - 13h22
(atualizado às 13h51)
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Documento de identidade do dançarino do Esquenta, Douglas Rafael da Silva Pereira
Documento de identidade do dançarino do Esquenta, Douglas Rafael da Silva Pereira
Foto: Daniel Ramalho / Terra

A Coordenaria das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) abriu procedimento apuratório contra os policiais militares da UPP do morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Serão investigados aqueles que participaram de confronto com bandidos antes de o corpo do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira ter sido encontrado em uma creche na favela.

As armas desses policiais foram recolhidas pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira. A investigação também deverá apurar denúncias feitas pela mãe de Douglas, Maria de Fátima Silva. Ela que acusa a PM de ter matado o seu filho e ter alterado a cena do crime. "Se o laudo da morte dele não for concluído a gosto, vamos mandar desenterrar e fazer nova autópsia", ameaçou Maria de Fátima.

Segundo a Coordenadoria das UPPs, na segunda-feira os policiais trocaram tiros com bandidos da favela do Cantagalo, que faz parte do mesmo complexo. Em seguida, foram checar uma denúncia sobre a presença de traficante no local e foram recebidos a tiros. Os PMs revidaram. A assessoria da Coordenadoria informou que não houve notícia de feridos ou mortos na ocasião. Ninguém foi preso. Na terça-feira, os peritos da Polícia Civil foram ao local da troca de tiros e encontraram o corpo de Douglas na creche.

Fonte: Terra
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