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Polícia

RJ: delegado pede prisão de mulher de Amarildo por ligação com tráfico

Pedreiro está desaparecido deste o dia 14 de julho deste ano

8 ago 2013 - 07h57
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<p>Policiais militares participam das buscas pelo pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde julho na Rocinha</p>
Policiais militares participam das buscas pelo pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde julho na Rocinha
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

O ex-delegado adjunto da 15ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro (Gávea), Ruchester Marreiros, pediu a prisão temporária da doméstica Elisabete Gomes da Silva, mulher do pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde 14 de julho deste ano. Em relatório, Ruchester diz que há indícios da ligação de Bete com o tráfico de drogas na Rocinha. O delegado pediu ainda as prisões de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, e de sua mulher, Danúbia Rangel, conhecida como Xerifa da Rocinha. "A Bete guarda material para o tráfico em casa, utiliza subterfúgios durante as abordagens policiais a meninos na favela, avisa sobre a chegada da polícia, participa de reuniões e churrasco dos bandidos", garantiu ele. As informações foram publicadas pelo jornal Extra.

Ruchester explicou ainda que, durante as investigações da Operação Paz Armada, pelo menos quatro testemunhas, um policial militar infiltrado e três moradores da favela, falaram sobre o envolvimento de Bete com o crime. Ainda haveria interceptações telefônicas citando a participação de Bete no crime. A solicitação, feita seis dias depois da transferência de Ruchester para a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), foi desconsiderada pelo titular da delegacia, Orlando Zaccone ,e pela promotora responsável do caso, Marisa Paiva. Relator do inquérito, Zaccone descartou qualquer ligação da doméstica com o tráfico na região.

O desaparecimento de Amarildo

Amarildo sumiu no dia 14 de julho, após ser levado por policiais militares para a UPP, a fim de prestar esclarecimentos. O comandante da unidade, major Edson dos Santos, afirmou que o pedreiro deixou a base caminhando e depois não foi mais visto. O sumiço do pedreiro ganhou notoriedade depois de virar tema das manifestações de rua, no Rio e em outras capitais, com a frase "Cadê Amarildo?" estampada em faixas e cartazes.

Fonte: Terra
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