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Polícia

RJ: menina assassinada na Rocinha foi estuprada e esganada, diz laudo

30 set 2013 - 15h18
(atualizado às 15h24)
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Corpo de menina de 9 anos morta perto de UPP da Rocinha, no Rio de Janeiro, foi enterrado nesta segunda-feira
Corpo de menina de 9 anos morta perto de UPP da Rocinha, no Rio de Janeiro, foi enterrado nesta segunda-feira
Foto: Mauro Pimentel / Terra

A Policia Civil confirmou que a menina Rebeca Miranda dos Santos, 9 anos, encontrada morta na favela da Rocinha na madrugada de domingo, foi estuprada. Segundo o laudo do Instituto Medico Legal (IML), a causa da morte da criança foi esganadura.

A policia já ouviu sete testemunhas, entre elas a mãe, que deve ser ouvida novamente, e aguarda o resultado da perícia das imagens das câmeras de seguranças próximas ao local do crime. 

"Vamos ver se as imagens trazem algum elemento novo. A mãe, que poderia ajudar mais, relatar se a filha tinha comentado algum caso de assédio, ainda esta muito abalada", explicou o chefe de operações da Delegacia de Homicídios, Rafael Rangel.

Segundo o delegado Henrique Damasceno, responsável pelo caso, agentes da DH passaram o dia na favela colhendo informações e tomando depoimentos dos moradores, e ainda e cedo para falar em suspeitos.

'Foi o pior crime da Rocinha', diz líder comunitário

O líder comunitário William de Oliveira, o William da Rocinha, ex-presidente de uma das associações de moradores da favela do Rio de Janeiro, classificou a morte da menina como o pior crime que a comunidade já viu. Morador da favela há 41 anos, ele esteve presente no enterro da criança, ocorrido nesta segunda-feira. 

"É o pior crime da história da comunidade, por ser contra uma criança indefesa", disse ele. Rebeca desapareceu na noite de sábado, 28 de setembro, quando participava de uma festa na favela. Seu corpo foi encontrado às 6h de domingo com sinais de estrangulamento e estupro. "A percepção é que o crime foi premeditado", acredita a comandante da UPP da Rocinha, major Pricila Azevedo, que pede ajuda dos moradores da comunidade para encontrar os culpados.

Pai lamenta sonhos interrompidos
Reinaldo Santos, pai da menina, contou, durante o enterro dela, que tinha pouco contato com Rebeca, pois era separado da mãe da vítima. Ele viu a filha pela última vez no sábado, quando ela pediu a ele que fizesse um churrasco.

"Era uma menina especial, vaidosa, que tinha tudo para vencer na vida, pois tinha objetivos. Infelizmente, ficou pelo meio do caminho", disse ele.

Rebeca participava de uma festa num beco e brincava com outras crianças em frente ao local do evento quando desapareceu, às 21h30. A investigação do crime ficará por conta da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, que deve começar a ouvir pessoas nesta tarde.

Fonte: Terra
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