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Polícia

RJ: MP confirma que vai pedir prisão de PMs do caso Amarildo

3 out 2013 - 13h03
(atualizado às 13h12)
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<p>Amarildo de Souza desapareceu no dia 14 de julho, quando foi levado por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha</p>
Amarildo de Souza desapareceu no dia 14 de julho, quando foi levado por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha
Foto: Reynaldo Vasconcelos / Futura Press

O promotor do Ministério Público e responsável pelo caso do desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, Homero de Freitas, deve pedir até segunda-feira a prisão dos 10 Policiais suspeitos de participação no crime. “Vou passar o fim de semana trabalhando no assunto e até segunda ou terça-feira vamos ter uma decisão” afirmou Homero, que também trabalhou no caso envolvendo a prisão de fiscais da vigilância sanitária acusados de um grande esquema de corrupção.

Homero disse que já leu o inquérito e que as provas recolhidas pela investigação policial são suficientes para pedir a prisão dos PMs, entre eles do ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha, Edson dos Santos. “Não vou dar mais detalhes sobre o caso” disse, afirmando que passou toda a quarta-feira lendo o material enviado pela polícia.

Com essas declarações, está descartada a possibilidade de o Ministério Público devolver o inquérito à Polícia Civil por falta de provas ou inconsistência na investigação, apesar de até agora não se ter notícia sobre o paradeiro do corpo de Amarildo.

Como levaram Amarildo

A Operação Paz Armada, que mobilizou 300 policiais, entrou na Rocinha nos dias 13 e 14 de julho para prender suspeitos sem passagem pela polícia depois de um arrastão ocorrido nas proximidades da favela. Segundo a polícia, 30 pessoas foram presas, entre elas Amarildo. Segundo uma testemunha contou à reporter Elenilce Bottari, de O Globo, ele foi levado por volta das 20h do dia 14, portando todos os seus documentos: “Ele estava na porta da birosca, já indo para casa, quando os policiais chegaram. O Cara de Macaco (como é conhecido um dos policiais da UPP) meteu a mão no bolso dele."

Ele reclamou e mostrou os documentos. O policial fingiu que ia checar pelo rádio, mas quase que imediatamente se virou para ele e disse que o Boi tinha que ir com eles”, disse a testemunha.

Assim que soube, Bete foi à base da UPP no Parque Ecológico e chegou a ver o marido lá dentro. “Ele me olhou e disse que o policial estava com os documentos dele. Então eles disseram que já, já ele retornaria para casa e que não era para a gente esperar lá. Fomos para casa e esperamos a noite inteira. Depois, meu filho procurou o comandante, que disse que Amarildo já tinha sido liberado, mas que não dava para ver nas imagens das câmeras da UPP porque tinha ocorrido uma pane. Eles acham que pobre também é burro”, contou Bete.

Fonte: Terra
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