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Polícia

RJ: PM confirma detalhes de tortura de Amarildo ao MP

19 out 2013 - 12h05
(atualizado às 12h08)
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Um terceiro policial militar foi ouvido por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), na sexta-feira (18), sobre o caso do pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde o dia 14 de julho deste ano, após passar pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. 

De acordo com o MP fluminense, os três PMs ouvidos até agora pelo Gaeco apresentaram depoimentos parecidos e coerentes. 

O Ministério Público do Rio de Janeiro irá denunciar novos nomes, entre eles policiais, por conta do caso. A assessoria de imprensa explicou que o total de pessoas que será incluído na denúncia ainda não está definido. Até agora, 10 policiais militares foram indiciados pelo MP.

O sumiço de Amarildo

Amarildo sumiu depois de ser levado por PMs para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade. O ex-comandante da unidade sustentou que o pedreiro foi ouvido e liberado, mas nunca apareceram provas que mostrassem Amarildo saindo da UPP, pois as câmeras de vigilância que poderiam registrar a saída dele não estavam funcionando. Dez PMS foram presos e serão julgados por tortura seguida de morte e ocultação de cadáver.

Fonte: Terra
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