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Polícia

RJ: reconstituição da morte de Claudia já dura 5 horas

Claudia Silva Ferreira foi baleada no morro da Congonha, em Madureira, e socorrida por policiais, acabou arrastada pela viatura por cerca de 300 metros. Objetivo é saber de onde partiu o tiro que atingiu a dona de casa

3 abr 2014 - 16h54
(atualizado às 17h27)
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<p>Participam deste trabalho de reconstituição os oito policiais militares que entraram na favela</p>
Participam deste trabalho de reconstituição os oito policiais militares que entraram na favela
Foto: Ale Silva / Futura Press

Já dura cerca de cinco horas a reconstituição da morte da dona de casa Claudia Silva Ferreira, atingida por disparo em operação de policiais no morro da Congonha, em Madureira, no subúrbio do Rio de Janeiro, em 16 de março. Após ser baleada, Claudia foi colocada numa viatura da PM dentro do porta-malas, que se abriu no caminho para o hospital Carlos Chagas. A vítima acabou sendo arrastada por 300 metros e morreu.

Veja policiais que entraram no mundo do crime

De acordo com o delegado titular da 29ª DP (Madureira), Carlos Henrique Machado, o principal objetivo do trabalho realizado desde às 10h desta quinta-feira pela Polícia Civil é tirar “a dúvida sobre quem atirou em Claudia, se os PMs ou os bandidos. A nossa reconstituição é a nossa única forma de conseguir isso”. A Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) dá apoio a operação.  

Participam deste trabalho de reconstituição os oito policiais militares que entraram na favela no dia 16 de março, quando Claudia foi baleada ao sair de casa para comprar pão. Dois deles estão presos e chegaram ao local algemados. Familiares da vítima e testemunhas do caso também foram convocados.  

De acordo com o delegado titular, o trabalho de reconstituição é fundamental, pois sem ele fica impossível não só saber de onde partiu o tiro, mas também de qual arma partiu o disparo, uma vez que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) foi inconclusivo nesse sentido.

“O ponto principal a ser esclarecido é esse, o local do confronto, e toda a ação do dia será reproduzida aqui. Até mesmo o resgate, vamos fazer tudo por partes”, esclareceu Machado. Não há previsão para o fim dos trabalhos. O laudo final da reconstituição deve ficar pronto num prazo máximo de 30 dias. 

Fonte: Terra
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