RJ: testemunha do caso Patrícia Acioli, advogada terá proteção
Ana Cláudia Abreu Lourenço, testemunha da morte da juíza Patrícia Acioli, será incluída no Programa de Proteção à Testemunha do governo do RJ
A advogada Ana Cláudia Abreu Lourenço, testemunha da morte da juíza Patrícia Acioli em agosto de 2011, será incluída no Programa de Proteção à Testemunha do governo do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, o pedido de proteção policial foi feito pela advogada ao Ministério Público.
A secretaria disse que o programa já foi oferecido à Cláudia, mas a sua efetivação ainda depende de uma resposta do MP. Ontem, uma equipe da secretaria encaminhou ofício ao promotor Leandro Silva Navega, responsável pelo caso do assassinato da juíza, que deve responder à secretaria nos próximos dias.
Ana Cláudia foi advogada do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), mas deixou a defesa para se tornar testemunha de acusação de policiais militares suspeitos de envolvimento com a morte da juíza.
O assassinato de Patrícia Acioli
Patrícia foi assassinada com 21 tiros em agosto de 2011 quando chegava em sua casa, em Piratininga, Niterói. O caso teve a primeira condenação em dezembro do ano passado quando o cabo da polícia militar Sérgio Costa Junior, réu confesso, foi condenado a 21 anos de prisão. Ele admitiu ter atirado 15 vezes na juíza e obteve a delação premiada, que diminuiu em 15 anos a sua pena.
A Justiça ainda não tem data para os julgamentos dos dois principais acusados do crime: o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, que comandava o 7º BPM (São Gonçalo) na época do assassinato e teria sido o mandante do assassinato, e o tenente Daniel dos Santos Benitez, que chefiava diretamente o grupo de PMs acusados do crime.