Rogério de Andrade é encaminhado para presídio de segurança máxima e fica isolado em cela de 6m²
Bicheiro foi preso no último dia 29 por suspeita de ser o mandante da morte do rival, Fernando Iggnácio, em novembro de 2020
O bicheiro Rogério de Andrade foi transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), na tarde desta terça-feira, 12. Ele está preso desde o último dia 29, suspeito de mandar matar o rival, Fernando Iggnácio, em novembro de 2020.
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O contraventor estava custodiado no sistema penitenciário do Rio e, desde que foi preso, permanecia na Penitenciária de Segurança Máxima de Bangu 1, na Zona Oeste. Conforme divulgado pela Polícia Penal Federal (PPF), cinco agentes foram destacados para a operação de transferência.
De acordo com a TV Morena, afiliada da Rede Globo, Rogério de Andrade deixou Bangu 1 algemado e carregando uma sacola com objetos pessoais. Ele embarcou na Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, em um bimotor da Polícia Federal.
O voo dele estava programado para pousar às 15h no Aeroporto Internacional de Campo Grande, mas só chegou às 15h17. A escolta foi feita por um grande esquema policial, contando com quatro viaturas da Polícia Penal, que levaram até a Penitência Federal de Campo Grande. Ele chegou às 15h34.
O bicheiro passou por uma triagem e foi encaminhado para uma cela de 6 m², com uma cama, um banco e escrivaninha, além de um banheiro. Ele passará por uma adaptação e, nos próximos dias, terá contato com poucos presos. Segundo a emissora, ele terá duas horas de banho de sol por dia e também direito a visita.
O Sistema Penitenciário Federal informou que a rotina nas unidades inclui revistas frequentes, horário para todas as alimentações, atendimentos de saúde e estudos. Ao ser transferido, o detento tem ao menos 20 dias em uma cela de inclusão, separada das celas definitivas.
As celas separadas permitem que agentes penais expliquem toda a rotina ao custodiado, além de realizar a entrega de documento impresso que contém todos os direitos e deveres dele, kit com uniformes que incluem bermuda e calça, camiseta e blusa de frio, além de materiais de higiene pessoal, como escova e pasta de dente, sabonete, desodorante e toalha.
Conforme a SPF, é nesse período que a equipe avalia o quadro clínico do preso, para identificar a necessidade de atendimentos especiais, como restrições alimentares, medicações e, ainda, coleta de material para exames laboratoriais. Os procedimentos de saúde também garantem a continuidade dos tratamentos que ele tinha antes de chegar à unidade federal.