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Polícia

RS: servidor de hospital é afastado por estuprar gestantes

Crimes foram registrados no centro obstétrico do Hospital Universitário de Santa Maria

22 jun 2015 - 17h06
(atualizado em 23/6/2015 às 11h20)
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Hospital Universitário informou que o servidor, afastado por determinação judicial, passará por Processo Administrativo Disciplinar
Hospital Universitário informou que o servidor, afastado por determinação judicial, passará por Processo Administrativo Disciplinar
Foto: HUSM / Divulgação

Um crime envolvendo o estupro de pelo menos três gestantes chocou a região Central do Rio Grande do Sul no último final de semana. Um funcionário de laboratório do Hospital Universitário de Santa Maria é o principal suspeito de estuprar três gestantes internadas no setor obstétrico da instituição ao se passar por médico. Segundo o relato das vítimas, ele entrava nos quartos em que as pacientes estavam internadas e realizava exames de toque e de observação.

A Polícia Federal solicitou as imagens das câmeras de segurança do hospital que comprovam a entrada do funcionário nos quartos das vítimas. Segundo os relatos, o suspeito trancava as portas e dizia que o procedimento era padrão para os casos. Os crimes foram descobertos após as pacientes desconfiarem das circunstâncias e questionarem os responsáveis pelo setor, os quais negaram que o homem de 32 anos fosse médico. A Brigada Militar chegou a detê-lo por suspeita de estupro, mas as investigações ficam a cargo da Polícia Federal por se tratar de instituição de responsabilidade da União.

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O delegado Diogo Caneda, que está à frente do caso, afirma que as imagens podem ajudar a esclarecer os fatos envolvendo a denúncia. O inquérito tem prazo de trinta dias para ser finalizado, mas a polícia pretende encerrar as investigações antes deste limite. O Hospital Universitário informou que o servidor, afastado por determinação judicial, passará por Processo Administrativo Disciplinar. A segurança na unidade em que ocorreram os crimes também foi reforçada. Duas das gestantes vítimas dos abusos seguem internadas no hospital e uma deu à luz.

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Fonte: Especial para Terra
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