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Polícia

RS: governador diz que 'psicopata' que matou taxistas deve ser pego

Na noite de sábado, três profissionais foram assassinados em Porto Alegre

3 abr 2013 - 17h44
(atualizado às 18h08)
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Governador durante reunião com os taxistas
Governador durante reunião com os taxistas
Foto: Daniel Favero / Terra

Os taxistas, representantes do governo do Estado do Rio Grande do Sul e a prefeitura de Porto Alegre se reuniram na tarde desta quarta-feira para dialogar sobre a insegurança nas ruas, após a morte de três motoristas na noite de sábado. Para o governo, a subnotificação de ocorrências prejudica o trabalho de segurança, uma vez que fica difícil para as autoridades identificar quais são os pontos mais críticos. "Temos que pegar esse psicopata, esse criminoso", disse o governador Tarso Genro (PT).

O governador afirmou ainda que 2,5 mil policiais militares estão sendo integrados à força, sendo 500 para Porto Alegre, e disse que o sucateamento das forças de segurança do Estado é reflexo dos oito anos anteriores ao seu governo, quando não houve investimento.

"Há uma preocupação maior porque o taxista não denuncia o fato. Eles poderão apresentar a queixa com qualquer viatura, e a Polícia Civil vai criar setor exclusivo para taxistas de Porto Alegre”, disse ainda o secretário de Segurança do Estado, Airton Michels. O local será a sede do Departamento de Investigações Criminais (Deic) 

Será criado ainda um observatório de análise de assaltos contra taxistas para orientar as ações de segurança em favor desses profissionais que trabalham nas ruas. Apesar dos taxistas terem ficado satisfeitos com o encontro, o Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre se retirou do encontro alegando que não foi lhe dada a palavra. "São ações paliativas que não resolvem o problema", disse o presidente da entidade, Luiz Nozari.

Já o s taxistas entregaram listas com 17 locais que seriam os mais perigosos, além de terem solicitado que os passageiros também sejam revistados nas barreiras montadas pela polícia. Os motoristas disseram ainda que muitas vezes os boletins de ocorrência não são registrados porque os motoristas acabam sendo prejudicados financeiramente com a demora nas delegacias.

Segundo Tarso, o governo criou uma força tarefa por meio da qual será mantido o diálogo contínuo com os motoristas.

Fonte: Terra
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