RS: polícia suspeita de transfobia em morte de travesti
Vítima foi morta por disparos de arma de fogo em área de prostituição em Porto Alegre
A Polícia Civil de Porto Alegre trabalha com a hipótese de transfobia no caso do assassinato de Andréia Amaro, de 29 anos, morta na madrugada desta quinta-feira (04) na capital gaúcha. A transexual foi atingida por uma série de disparos de arma de fogo praticados por dois homens que conseguiram fugir. De acordo com a ocorrência, a dupla embarcou em um táxi para deixar o local do crime, no bairro Floresta.
Segundo o delegado Filipe Bringhenti, da 2ª Delegacia de Homicídios, nenhuma hipótese está descartada, mas a investigação focará na suspeita de crime de ódio: “ela não foi roubada, não havia indício de outros crimes. É muito cedo para garantir algo, mas esta linha de investigação está sendo abordada”. Ainda segundo testemunhas, o local onde aconteceu o assassinato é um ponto de prostituição.
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Pouco antes do crime, as transexuais e transgêneros perceberam a presença dos suspeitos, que estariam usando drogas nas proximidades. Testemunhas relataram que uma segunda jovem teria discutido com a dupla pouco antes deles dispararem contra Andréia. Em depoimento, a testemunha do crime afirmou que os jovens a ameaçaram dizendo que"se quisessem, a matariam."
De acordo com amigos, a jovem era maquiadora e trabalhava como prostituta para custear uma cirurgia de mudança de sexo. Imagens de câmeras de segurança instaladas na região começarão a ser analisadas nesta sexta-feira. O taxista que levou os jovens também tentará ser identificado para buscar a localização dos suspeitos.