Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Polícia

SC: IML diz que surfista foi atingido por PM pelas costas

Laudo elaborado por dois médicos ainda apontou que o atirador estava a mais de 60 centímetros da vítima

22 jan 2015 - 11h45
(atualizado às 14h12)
Compartilhar
Exibir comentários

O laudo realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Santa Catarina apontou que o surfista Ricardo dos Santos foi atingido pelas costas e na lateral esquerda do corpo. De acordo com o exame, foram dois tiros disparados pelo soldado da Polícia Militar Luis Paulo Motta Brentano, na praia da Guarda do Embaú. Um deles atravessou o surfista e causou lesões no baço, pâncreas, intestino, fígado e a veia cava, considerada uma das mais importantes. A outra bala atingiu as costas e permaneceu alojada na quinta vértebra.

Ricardinho, como era conhecido, foi atingido na última segunda e sofreu forte hemorragia. Ele morreu no dia seguinte durante uma cirurgia - a quarta a qual foi submetido. O laudo, elaborado por dois médicos, ainda apontou que o atirador estava a mais de 60 centímetros da vítima. Os peritos ainda avaliam a distância exata e a sequência que atingiu o surfista catarinense.

<p>Ricardo dos Santos foi baleado em Santa Catarina</p>
Ricardo dos Santos foi baleado em Santa Catarina
Foto: Instagram / Reprodução

O PM que disparou contra o surfista segue detido em Joinville, cidade localizada na região norte do estado. Luís Paulo Mota responde por dois processos na Justiça Militar catarinense devido a lesões corporais e ameaça. As ocorrências foram registradas em 2012 e 2010 e ainda não foram julgadas.

As denúncias foram apresentadas pelo Ministério Público e assinadas pelo promotor Sidney Dalabrida. Em uma delas, o soldado foi acusado de se envolver em uma briga e agredir uma vítima com uma coronhada. Na outra, o MP acusa Luís Paulo de atingir um adolescente com um cassetete. Os casos ocorreram, respectivamente, em 28 de janeiro de 2012 e no dia 21 de fevereiro de 2010.

Além dos processos em tramitação, o policial militar já enfrentou outras demandas judiciais e acabou absolvido. Ele foi acusado de abuso de autoridade na Arena Joinville e de lesão corporal e ameaça durante uma ação policial, mas escapou de condenações.

Fonte: Especial para Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade