SC: polícia prende quadrilha suspeita de tráfico em Garopaba
A Polícia Civil de Santa Catarina desencadeou na quinta-feira uma operação para desarticular a principal quadrilha de tráfico de drogas na cidade de Garopaba, no litoral sul do Estado. A investigação começou em janeiro deste ano e já havia resultado na prisão de três suspeitos, incluindo Ronaldo Batista, considerado o chefe da organização. Na manhã de ontem, foram cumpridos mais cinco mandados de prisão, totalizando oito presos ao longo da operação.
Na quinta-feira, foram presos Edinei Gonçalves da Silva, Everaldo da Silva, Alex Junior de Paulo, Leonardo Duarte Cristino e Carlos Thiago Pedro. Além do chefe da quadrilha, já estavam sob custódia da polícia os suspeitos Sérgio Luiz Fraga Rech e Jean Romalino Inácio. Um nono acusado de integrar o grupo, identificado como Oscar Gonçalves dos Santos Neto, não foi localizado e está foragido.
A Operação Victor Lima recebeu este nome como um código em alusão às iniciais de "vídeo locadora" (VL), já que o chefe da quadrilha era proprietário de um estabelecimento de aluguéis de filmes. Ronaldo Batista era monitorado desde 2008, já que era apontado como um dos principais responsáveis pelo tráfico de drogas na região de Garopaba. Entretanto, os denunciantes temiam represálias e desistiam de contribuir com as investigações.
Após vários meses coletando informações e identificando os indivíduos envolvidos na compra, distribuição e entrega de drogas, os policiais civis desarticularam a quadrilha. Segundo a polícia, Batista adquiria a droga de fornecedores e repassava-a para outros traficantes de Garopaba, como Edinei Gonçalves da Silva, Oscar Gonçalves dos Santos Neto, Carlos Thiago Pedro, entre outros que estão são investigados. Grande parte das negociações relacionadas à droga acontecia após as 17h, na locadora de Batista.
A quadrilha era responsável por grande parte da droga distribuída na região de Garopaba, além de remeter drogas para as cidades de Imbituba, Tubarão e Florianópolis. Os envolvidos identificados tiveram suas prisões preventivas decretadas e responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Os presos foram encaminhados para a Unidade Prisional Avançada (UPA) de Imbituba.