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Polícia

'Se ela ou outro fizeram, têm de pagar', diz pai de Bernardo

17 abr 2014 - 09h55
(atualizado às 10h03)
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<p>Corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, que estava desaparecido desde o dia 4 de abril foi encontrado dez dias depois em Frederico Westphalen (RS) </p>
Corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, que estava desaparecido desde o dia 4 de abril foi encontrado dez dias depois em Frederico Westphalen (RS)
Foto: Facebook / Reprodução

A prisão do médico Leandro Boldrini pode provocar um racha na relação até então sólida com a enfermeira Graciele Ugulini. É o que demonstra a afirmação dada pelo pai do menino Bernardo para o primo e defensor provisório, o advogado Andrigo Rebelato, quando questionado sobre o assassinato do filho e o possível envolvimento de sua mulher. "Se ela ou outro fizeram isso, eles têm de pagar", disse durante encontro na quarta-feira. As informações foram publicadas no jornal Zero Hora. 

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Rebelato ainda não decidiu se irá pegar a causa, mas já visitou o médico no presídio, cujo local é mantido em segredo pela Polícia Civil por temor de linchamento do suspeito. Outro indício de possível afastamento do casal é que advogado atuou ontem apenas como defensor do médico. Ele não defende Graciele, que até ontem continuava sem advogado.

Boldrini falou ainda ao advogado que está chocado, que é inocente e que quer se defender. Ele também assegurou que em momento algum soube da morte de Bernardo, até ser informado pela polícia. O médico pediu para falar com os pais. "Tudo o que a polícia tem contra o Boldrini são hipóteses", afirmou Rebelato.

Injeção letal

O menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, foi encontrado morto em Frederico Westphalen, na região noroeste do Rio Grande do Sul, no dia 14 de abril deste ano. O corpo estava enterrado em uma cova no interior do município. O garoto estava desaparecido desde o dia 4 de abril.

Na mesma noite em que o corpo foi achado, o pai, o médico Leandro Boldrini, e a madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini, foram presos. Além do casal, uma amiga da madrasta, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, também foi detida. 

Foi Edelvânia quem indicou onde o corpo estava enterrado. Ela ainda disse à polícia que o menino foi dopado e depois recebeu uma injeção letal. A assistente social conta que ela e Graciele foram de Três Passos a Frederico Westphalen com a desculpa de comprar uma TV. 

A mãe do menino, Odilaine Uglione Boldrini, teria cometido suicídio em 2010, após o fim do relacionamento com Leandro.

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Fonte: Terra
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