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Polícia

Sem PMs de UPP, polícia fará reconstituição de sumiço de Amarildo

Simulação dos últimos passos do pedreiro antes de desaparecer será realizada na tarde de domingo, na Rocinha, zona sul do Rio

30 ago 2013 - 18h24
(atualizado às 18h24)
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<p>Desaparecimento de pedreiro &eacute; alvo de protestos em todo o Brasil</p>
Desaparecimento de pedreiro é alvo de protestos em todo o Brasil
Foto: Murilo Rezende / Futura Press

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizará no próximo domingo uma reconstituição dos últimos passos do pedreiro Amarildo de Souza, 47 anos, antes de sumir. Equipes da Delegacia de Homicídios tentarão esclarecer, a partir das 15h de domingo, o que levou o pedreiro a desaparecer no dia 14 de julho, após ser preso por policiais da unidade de polícia pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio. Segundo a Polícia Civil, porém, os policiais militares responsáveis pela prisão não participarão da reconstituição.

Na quinta-feira, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) anunciou o enviou de uma representação para uma proposta de ação civil pública, em que pede a expulsão dos quadros da Polícia Militar do major Edson Raimundo dos Santos e dos policiais militares Rodrigo de Macedo Avelar da Silva, Douglas Roberto Vital Machado, Rafael Adriano Silva de Carvalho e Vitor Luiz Evangelista, por improbidade administrativa. Todos são lotados na UPP da Rocinha, para onde Amarildo foi levado no dia 14 de julho e nunca mais foi visto.

A representação da 15ª Promotoria de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos encaminhada à Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania pede também a expulsão dos militares, a suspensão do porte e o recolhimento das armas acauteladas em seus nomes e os distintivos.

Além das medidas na área cível, no âmbito penal os policiais militares também são investigados pelos crimes de tortura e abuso de autoridade com a possibilidade de oferecimento denúncia pelo Ministério Público contra os cinco militares.

Na quarta-feira, o comandante das Unidades de Polícia Pacificadora, coronel Frederico Caldas, havia anunciado que o major Edson Raimundo dos Santos, deixaria o comando da UPP da Rocinha, onde estava lotado desde a inauguração em setembro do ano passado.

&amp;lt;a data-cke-saved-href="http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/desaparecidos/" href="http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/desaparecidos/"&amp;gt;Desaparecidos - Eles nunca voltaram para casa&amp;lt;/a&amp;gt;
Fonte: Terra
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