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Polícia

SP: amigo de Marcelo Pesseghini diz que garoto avisou que mataria os pais

14 ago 2013 - 23h52
(atualizado em 18/8/2013 às 12h31)
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A Polícia Civil de São Paulo colheu nesta quarta-feira o depoimento de um amigo de Marcelo Pesseghini, o principal suspeito de matar a família na Brasilândia, em São Paulo. O jovem disse que, no domingo antes do crime, recebeu um telefonema de Marcelo avisando sobre os assassinatos. O amigo afirmou que não deu muita atenção e desligou, sabendo só no dia seguinte o que aconteceu com a família Pesseghini. As informações são do SPTV.

Quatro pessoas prestaram depoimento hoje no Departamento de Homicídios (DH). Dois policiais militares que trabalhavam com o sargento da Rota, Luiz Pesseghini, uma aluna do colégio onde Marcelo estudava e a mãe dela. Até agora, 28 pessoas prestaram depoimento, e a polícia começa a traçar o perfil do menino. Colegas de escola confirmaram que Marcelo dizia o tempo todo que queria matar os pais, se tornar um matador de aluguel e sair pelo mundo. A polícia espera receber na semana que vem os laudos da perícia, que devem ajudar a esclarecer o caso. 

Chacina de família desafia polícia em São Paulo

Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio. A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

Fonte: Terra
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