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Polícia

SP: após ser solto, auditor preso por fraude é suspenso pela prefeitura

5 nov 2013 - 15h28
(atualizado às 15h32)
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A Controladoria Geral do Município (CGM) de São Paulo suspendeu nesta terça-feira, preventivamente, o auditor fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, suspeito de integrar um esquema de corrupção que desviou pelo menos R$ 200 milhões dos cofres da prefeitura. Em decreto publicado na edição de hoje do Diário Oficial da Cidade, a CGM estipula em 120 dias o prazo do afastamento do servidor.

Magalhães é um dos quatro auditores fiscais presos na semana passada na Operação Necator, desencadeada pelo Ministério Público paulista, em colaboração com a CGM. Ele deixou a prisão na madrugada de segunda-feira, após concordar em auxiliar o Ministério Público na investigação, em um acordo de delação premiada. Permanecem presos os servidores Eduardo Horle Barcellos, Carlos Augusto di Lallo do Amaral e Ronilson Bezerra Rodrigues.

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Operação Necator

Quatro funcionários da prefeitura de São Paulo foram presos na última quarta-feira após ação conjunta do Ministério Público paulista (MP-SP) com a Controladoria Geral do Município (CGM). Entre os detidos, ligados à Subsecretaria da Receita da prefeitura durante a gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD), estão um ex-subscretário e dois ex-diretores, além de um agente de fiscalização.

Segundo o MP paulista, os quatro são apontados como integrantes de um grande esquema de corrupção que causou prejuízos calculados em pelo menos R$ 200 milhões aos cofres públicos, somente nos últimos três anos. Segundo a prefeitura de São Paulo, o valor pode chegar a R$ 500 milhões, se considerado todo o tempo em que o grupo atuou.

Todos são investigados pelos crimes de corrupção, concussão (exigir vantagem ou dinheiro em razão da função), lavagem de dinheiro, advocacia administrativa e formação de quadrilha.

As investigações apontam que os quatro auditores fiscais montaram um grande esquema de corrupção envolvendo os valores do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) cobrado de empreendedores imobiliários.

Além das prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências dos servidores e de terceiros, assim como nas sedes das empresas ligadas ao esquema.

Fonte: Terra
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