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Polícia

SP: aulas são retomadas em escola onde suspeito de matar família estudava

12 ago 2013 - 07h44
(atualizado às 07h55)
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A polícia acompanhou o retorno às aulas no colégio da zona norte
A polícia acompanhou o retorno às aulas no colégio da zona norte
Foto: Renato Ribeiro Silva / Futura Press

As aulas no colégio no qual estudava Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, apontado como suspeito de ter cometido uma chacina na última semana, na zona norte da capital, foram retomadas na manhã desta segunda-feira. De acordo com a investigação da polícia, o adolescente teria matado o pai, o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, a mãe, a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos, a avó Benedita de Oliveira Bovo, 65 anos, e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva, 55 anos.

Após uma semana tumultuada, a direção do Colégio Stella Rodrigues decidiu receber novamente os alunos, incluindo os colegas de sala de Marcelo. Para isso, a escola preparou um programa de atendimento com profissionais especializados na área psicológica para atender pais, professores e aluno.

Ainda por causa da chacina, a instituição de ensino decidiu cancelar a comemoração do Dia dos Pais, que estava marcada para ocorrer no sábado.

Chacina de família desafia polícia em São Paulo
Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio. A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

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Fonte: Terra
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