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Polícia

SP: cabeça de homem é achada dentro de saco na Praça da Sé

27 mar 2014 - 12h57
(atualizado às 14h16)
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A cabeça de um homem foi encontrada na tarde desta quinta-feira na praça da Sé, região central de São Paulo. Segundo informações da Guarda Civil Metropolitana, ela estava dentro de um saco plástico, junto ao espelho d'água da praça.

De acordo com a GCM, populares avistaram o saco e estranharam. A suspeita é de que a cabeça seja da mesma pessoa que foi esquartejada no último final de semana e teve partes do corpo deixadas na região do cemitério da Consolação, também na região central.

O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso da Consolação, confirma que uma cabeça foi encontrada, mas ainda não tem detalhes.

No início da tarde, a Polícia Técnico-Científica de São Paulo começou a fazer a perícia no ponto da praça da Sé onde foi encontrada a cabeça. O trabalho dos peritos é acompanhado por cerca de 300 pessoas que se acumularam em torno do local. 

Segundo o agente da Guarda Civil Metropolitana José Milagres, era 12h15 quando um morador de rua acionou o órgão informando que havia um saco de lixo com uma cabeça humana dentro. 

Depoimento pode identificar vítima da Consolação

Um depoimento esperado para a tarde desta quinta-feira pode ajudar a Polícia Civil em São Paulo a finalmente identificar o homem que foi vítima de um esquartejamento no último final de semana.

De acordo com o delegado que chefia as investigações no DHPP, Itagiba Franco, o depoente aguardado teria registrado um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento de uma pessoa com características supostamente compatíveis às da vítima – que teve partes do corpo foram abandonadas em dois sacos de lixo encontrados, no último domingo, em dois cruzamentos de Higienópolis, área nobre da capital paulista.

Paralelamente, o DHPP começa a trabalhar também na elaboração de um retrato falado a partir de imagens de câmeras de segurança de Higienópolis. Nelas, um homem usando bermuda, camiseta e luvas aparece andando por uma calçada do bairro na mesma rua onde o primeiro saco, com pernas e braços da vítima, foram encontrados cerca de uma hora depois por um catador de papel. Em uma das mãos, o suspeito puxa um carrinho de feira – e foi justamente em um carrinho de feira que um segundo saco, com o tórax da vítima, foi localizado horas depois, por volta de meio-dia.

“As imagens por si só não são suficientes para esclarecer a identidade de um possível suspeito, pois estão escuras e não é possível trata-las. Mas temos outras possibilidades para realizar o retrato-falado”, resumiu o delegado, que não entrou em detalhes alegando a necessidade de sigilo das investigações.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/brasil/requintes-de-crueldade/" href="http://noticias.terra.com.br/brasil/requintes-de-crueldade/">veja o infográfico</a>
Fonte: Terra
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