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Polícia

SP: com greve de agentes, presos não saem para trabalhar

10 mar 2014 - 13h03
(atualizado às 14h59)
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Cerca de 1 mil presos do regime semiaberto do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia, em Campinas, não puderam sair para trabalhar nesta segunda-feira devido à greve dos agentes penitenciários deflagrada hoje. Os ônibus com os detentos que passam a noite na prisão e trabalham de dia não deixaram os prédios da unidade prisional por questão de segurança.

Dos 800 agentes da unidade, apenas 250 estavam trabalhando, segundo o representante do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciários do Estado de São Paulo (Sindap). "Há um certo desdém do governo em discutir as melhorias para a categoria, sempre empurrando com a barriga", disse Carlos Ferreira, assessor de relações sindicais.

De acordo com ele, o movimento de paralisação atinge todas as unidades prisionais do Estado de São Paulo. Apenas os serviços essenciais de manutenção estão garantidos, como a entrada de alimentos, correspondências, acesso de profissionais de atendimento à saúde e cumprimento de alvará de soltura. Está prejudicada a realização de escolta de presos para audiência e saída dos presos do semiaberto que tem convênio com a prefeitura de Campinas e empresas privadas.

Segundo o sindicalista, há uma reunião agendada para amanhã em São Paulo entre a Sindap e representantes do governo do Estado para discutirem as principais reivindicações, que são o aumento salarial de 20%, aposentadoria integral de 25 anos e um plano de cargo e salários.

O Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia, localizado na divisa entre os dois municípios, tem cerca de 6 mil detentos distribuídos em sete unidades: três Centros de Detenção Provisória (CDP), três Penitenciárias e um Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Ataliba Nogueira, além do presídio feminino no bairro São Bernardo, ao lado do 2º Distrito Policial, em Campinas.

Pelo menos 68 das 158 unidades prisionais do Estado de São Paulo foram afetadas pela greve dos agentes de segurança penitenciária, segundo levantamento do Sindasp. A entidade estima que quase 70% dos servidores aderiram à mobilização. 

Veja o que funciona e o que não funciona durante a greve:

NÃO FUNCIONA FUNCIONA
Fórum e Júri PS para atendimento de Saúde
Atendimento a advogados, oficiais de Justiça,
assistentes sociais, psicólogos, oitivas.
Alvará de soltura
Transferências (bonde/linhão) Velório (somente até a inclusão)
Jumbo Cozinha e padaria
Sedex Cartas
Esporte (detentos que organizam torneios) Sedex somente para unidades femininas
Escola Alimentação de animais (somente o essencial)
Todo tipo de trabalho de pavilhão e empresas Esgoto, usina de tratamento
Rol de visitas Procedimento disciplinar (transferências: RDD, castigo, cela disciplinar)
Pecúlio Revistas, blitz (desde que sob suspeita. Blitz geral não)
Manutenção (somente emergências) Banho de sol
Recebimento de presos de cadeias públicas  
Recebimento de plantões policiais (inclusões automáticas)  

 

 

Fonte: Especial para Terra
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