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Polícia

SP: corpo de Marcos Matsunaga é enterrado após exumação

15 mai 2013 - 12h24
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Após exumação há dois meses, restos mortais de Marcos Matsunaga foram sepultados nesta quarta-feira no Cemitério São Paulo, na capital paulista
Após exumação há dois meses, restos mortais de Marcos Matsunaga foram sepultados nesta quarta-feira no Cemitério São Paulo, na capital paulista
Foto: Luciano Bergamaschi / Futura Press

Depois de ser exumado há pouco mais de dois meses por determinação da Justiça, o corpo do empresário Marcos Matsunaga, morto em maio de 2012, foi enterrado na manhã desta quarta-feira no Cemitério São Paulo, no bairro Pinheiros, zona oeste da capital paulista. De acordo com a administração do local, o ato levou cerca de 40 minutos e contou com a presença de um familiar, um amigo e o advogado da família Matsunaga, além de peritos e policiais. 

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O corpo do empresário foi exumado no dia 12 de março. A nova perícia foi solicitada pela defesa da mulher do executivo da Yoki, Elize Matsunaga, autora do crime. Ela confessou ter dado um tiro no marido, esquartejado o corpo, colocado as partes em uma mala e descartado em uma área de mata.

Após a exumação, o novo laudo do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo apontou que o ex-executivo da Yoki foi esquartejado depois de morto. Um documento anterior afirmava que ele havia sido decapitado quando ainda estava vivo. 

A Promotoria acusa Elize de homicídio triplamente qualificado - com motivo torpe, com meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima. A defesa da ré quer retirar a qualificadora de meio cruel, alegando que o empresário não sofreu ao ser esquartejado porque já estava morto.

Empresário é esquartejado 

Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio de 2012. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo apuração inicial, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior. 

De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.

Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha. No dia 19 de junho, o juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri no Fórum da Barra Funda, aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo e decretou a prisão preventiva da acusada.

Fonte: Terra
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