SP: funcionário de escola é preso suspeito de estupro contra alunos
Homem também é investigado por armazenar pornografia infantil e aliciar crianças para cometer atos
Guilherme de Paula Petelincar, funcionário de uma escola estadual da zona norte de São Paulo, foi preso suspeito de estuprar dois alunos da unidade. De acordo com a polícia, ele também está sendo acusado de armazenar conteúdo pornográfico infantil e aliciar estudantes para cometer crimes.
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O Terra não localizou a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem. O espaço continua aberto.
A prisão aconteceu no último dia 17 durante uma depois que agentes da Polícia Civil encontraram o conteúdo ilícito em seu celular. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP) ao Terra, o ato foi feito após um mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara de Crimes Praticados Contra Crianças e Adolescentes. Segundo apurado pela TV Globo, o suspeito trabalhava havia quatro meses como inspetor de alunos, mas foi demitido após denúncias.
Ele teria trocado mensagens pornográficas com os alunos e até tocado nas partes íntimas de um deles dentro de um banheiro da unidade, segundo informações divulgadas pelo Metrópoles. O suspeito admitiu que mantinha “contato virtual” com dois meninos, de 10 e 11 anos de idade, porém, nega que tenha tocado neles. O caso passou a ser investigado após os pais dos alunos terem descoberto o crime.
A ocorrência foi registrada como aliciar, assediar, instigar ou constranger, estupro de vulnerável e adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo.
Em nota, A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) afirmou que é contra qualquer forma de assédio dentro ou fora das escolas.
"A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) rescindiu o contrato do ex-Agente de Organização Escolar (AOE), logo após a denúncia. A pasta e a Diretoria de Ensino Norte 1 colaboram com as autoridades nas investigações. Uma apuração preliminar apura a conduta do ex-funcionário durante os quatro meses em que atuou na unidade de ensino. A Seduc-SP é contra qualquer forma de assédio dentro ou fora das escolas", disse o órgão ao Terra.