Os jovens Humberto Caporalli, 24 anos, e Luana Bernardo Lopes, 19 anos, detidos na noite de segunda-feira durante os protestos na praça da República, no centro de São Paulo, foram liberados na tarde desta quarta-feira. O juiz do Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo), Marco Vieira de Moraes, determinou relaxamento de prisão do casal que, entre outros delitos, foi enquadrado na chamada Lei de Segurança Nacional, promulgada em 1983, época da ditadura militar no Brasil, causando bastante discussão sobre o tema no País.
O advogado de defesa dos jovens, Daniel Biral, havia dito ao Terra que estava confiante com a soltura do casal. Logo após a decisão do juiz, Biral postou em sua página no Facebook: "Vitória da Democracia".
“O juiz constatou em uma decisão justa, as ilegalidades patentes ocorridas na prisão dos jovens, e desta forma relaxou a prisão em flagrante de ofício. Este é um dos alertas do judiciário para que as prisões efetuadas pela polícia devam ocorrer dentro da legalidade. Os Advogados Ativistas não admitirão que seja implementada a utilização da Lei de Segurança Nacional, criada sob um regime ditatorial e que não coadunam com um Estado Democrático de Direito. Persistimos na luta! Temos uma primeira vitória”, escreveu o grupo Advogados Ativistas.
A Lei de Segurança Nacional cita a “prática de sabotagem contra instalações militares, meios de comunicações, meios e vias de transporte, estaleiros, portos, aeroportos, fábricas, usinas, barragem, depósitos e outras instalações congêneres”. A polícia alega ter encontrado objetos como sprays e bombas de gás lacrimogêneo, além de uma câmera fotográfica com imagens de um carro da Polícia Civil sendo destruído por vândalos.
Porém, Biral afirmou que não houve prisão em flagrante, como foi dito pelas autoridades policiais. “Naquele momento que houve a depredação do carro da polícia, houve uma movimentação governamental para que o delegado se utilizasse de seu poder para tipificar o dano ao patrimônio público como uma questão bem maior”, disse.
“Inexiste materialidade. Não houve uma investigação do que está alegando. O flagrante seria em perseguição à pessoa que cometeu o crime. Eles foram presos depois, em uma padaria a caminho de suas residências, parados, averiguados e foi ali que o delegado, em uma arbitrariedade, passou a analisar as fotos de uma câmera em que tinham fotografias da manifestação. Qual a legitimidade dele em avaliar esse material?”, questionou Biral.
Agências bancárias depredadas, ônibus incendiado, vidros quebrados, prédios pichados, lojas vandalizadas. O cenário nas ruas do Rio de Janeiro por onde passou a manifestação que acabou em violência na noite de segunda-feira era de destruição. Vândalos mascarados e vestidos de preto transformaram a manifestação, inicialmente pacífica, em um violento confronto com a polícia. O protesto de milhares em apoio em apoio à greve dos professores desandou para o conflito após a intervenção de grupos Black Blocs
Foto: Alessandro Buzas / Futura Press
Confronto entre manifestantes e policiais resultou em destruição durante protesto em apoio aos professores municipais e estaduais na cidade do Rio de Janeiro
Foto: Alessandro Buzas / Futura Press
Dezenas de mascarados atiraram coquetéis molotov, promoveram pichações e depredação no centro do Rio de Janeiro
Foto: Alessandro Buzas / Futura Press
Agências bancárias foram destruídas no Rio de Janeiro. Vidros foram quebrados e caixas eletrônicos, depredados
Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press
Bancos, lojas e bancas de jornal também foram destruídos. Ônibus e caixa eletrônicos foram incendiados. Houve fogueiras, ataque com pedras e explosivos no Rio
Foto: Alessandro Buzas / Futura Press
Houve pichações com temática anarquista e críticas ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além de rejeição à realização da Copa do Mundo no Brasil
Foto: Alessandro Buzas / Futura Press
Paredes foram pichadas com críticas à administração municipal e estadual
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho / vc repórter
Usuários de bancos foram surpreendidos por agências depredadas
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho / vc repórter
A manhã desta terça-feira foi de faxina para os funcionários de bancos e lojas alvos de vandalismo
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho / vc repórter
Vidraças foram quebradas no centro da cidade durante protesto
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho / vc repórter
Manifestantes picharam as paredes da Câmara de Vereadores do Rio
Foto: André Naddeo / Terra
O prédio da Câmara do Rio foi um dos mais danificados pela ação de grupo de manifestantes
Foto: André Naddeo / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Um carro da Polícia Militar foi depredado pelos manifestantes em São Paulo, capital que também registra protestos a favor dos professores
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Uma manifestação em apoio aos professores em greve das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro - e contra a truculência da polícia - acabou em quebra-quebra no centro da cidade nesta segunda-feira. Milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal durante o protesto que era pacífico. Contudo, uma minoria de manifestantes entrou em confronto com a polícia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
As máquinas de sorvete de um estabelecimento comercial também foram alvo dos vândalos em SP
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
PMs tentam conter grupo que depredava prédios públicos e que colocou fogo em ônibus no centro do Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Bombeiros apagam chamas no ônibus incendiado por manifestantes mascarados
Foto: Mauro Pimentel / Terra
O coletivo foi incendiado na região central do Rio
Foto: André Naddeo / Terra
Fotógrafo registra o momento em que manifestantes acendem coquetel molotov durante protesto no Rio
Foto: AFP
Manifestantes picham a Câmara Municipal do Rio de Janeiro durante protesto em apoio a professores
Foto: André Naddeo / Terra
Havia muito barulhod e bombas de efeito moral no entorno da Cinelândia
Foto: AFP
Jovem carrega cartaz que representa uma crítica a atuação da Polícia Militar do Rio, responsável por repreender com violência as manifestações dos professores
Foto: Reuters
Mascarados, integrantes dos Black Blocs acompanhavam a manifestação na capital carioca
Foto: AFP
Grupo concentrado junto à Câmara de Vereadores do Rio queimava objetos. Segundo relatos, mascarados também davam pontapés em umas das portas da Casa Legislativa
Foto: AFP
Além dos prédios públicos, um ônibus também foi queimado pelos manifestantes no Rio
Foto: AFP
Com a ação dos Black Blocs, demais manifestantes acabaram se dispersando
Foto: AFP
Grupo colocou fogo em lixo e montou barricada na avenida Paulista, em São Paulo, para impedir avanço das tropas policiais
Foto: Daniel Fernandes / Terra
O acesso lateral da Câmara de Vereadores foi ocupado por jovens que tapavam o rosto
Foto: Reuters
Uma 'tropa de professores' tomou conta das ruas próximas à Candelária para defender os educadores em greve e criticar a atuação da Polícia Militar
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Grupos mascarados lançavam bombas em direção ao Palácio Tiradentes, sede da Câmara do Rio, no centro do Rio
Foto: AFP
Imagem mostra a multidão de manifestantes no entorno do Theatro Municipal do Rio
Foto: AFP
Os manifestantes dizem que a PM agiu com violência para reprimir os protestos da última semana no Rio, quando foi aprovado novo plano de carreira do magistério
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Alguns manifestantes foram para a rua usando máscaras
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Jovem colou adesivo na boca para representar a censura a educadores. Professores da rede estadual e municipal estão em greve há cerca de dois meses
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Líderes do movimento usavam um caminhão de som para discursar
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Conhecido nos protestos de julho, o 'Batman' também acompanhava a marcha
Foto: Mauro Pimentel / Terra
A marcha, que seguia pacífica, também reuniu crianças
Foto: Mauro Pimentel / Terra
A religiosidade também marcava o protesto no Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
O ato no Rio pretendia reunir 1 milhão de pessoas, mas a participação era pequena
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Na capital paulista, um ato também acontecia em apoio aos professores do Rio e para pedir mudanças na gestão da Universidade de São Paulo (USP)
Foto: Daniel Fernandes / Terra
Manifestantes se concentravam no entorno do Theatro Municipal de São Paulo durante o protesto
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Os gastos com as obras da Copa do Mundo de 2014 são lembrados pelos manifestantes
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
As máscaras também aparecem no protesto em São Paulo a favor da educação
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Em São Paulo, o ato cobra também mais democracia na escolha do reitor da USP
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A polícia acompanhava a marcha dos manifestantes em São Paulo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Os manifestantes fecharam a avenida Paulista
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Policial lança bomba de gás contra manifestantes no Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Em São Paulo também houve quebra-quebra. Agencias bancárias foram invadidas no entorno da avenida Paulista
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A PM montou uma barreira para impedir avanço dos manifestantes na capital paulista
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Jovem mascarado colocou fogo durante protesto em SP
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Jovens viraram o veículo da PM paulista, destruindo vidros e lataria
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A manifestação tornou-se violenta no final da noite em São Paulo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Caixas eletrônicos de bancos de São Paulo ficaram destruídos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Agência bancária ficou praticamente destruída após a ação de vândalos no Rio
Foto: André Naddeo / Terra
Caixas eletrônicos foram incendiados e paredes pichadas
Foto: André Naddeo / Terra
Vidraças foram quebradas
Foto: André Naddeo / Terra
Tapumes isolam as janelas da Câmara de Vereadores
Foto: André Naddeo / Terra
Mesmo com os tapumes, objetos atingiram o interior do prédio da Câmara do Rio
Foto: André Naddeo / Terra
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A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.