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Polícia

SP: laudo do IML aponta que Matsunaga foi esquartejado depois de morto

Um documento anterior afirmava que ele havia sido decapitado quando ainda estava vivo

12 abr 2013 - 20h30
(atualizado às 20h38)
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Elize Matsunaga foi presa pela morte do marido, Marcos Matsunaga
Elize Matsunaga foi presa pela morte do marido, Marcos Matsunaga
Foto: Diogo Moreira / Frame / Especial para Terra

Um novo laudo do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo aponta que o ex-executivo da Yoki Marcos Matsunaga foi esquartejado depois de morto. Um documento anterior afirmava que ele havia sido decapitado quando ainda estava vivo. Os exames só puderam ser concluídos depois que o corpo do empresário foi exumado, no dia 12 de março, e devem ser divulgados na semana que vem. As informações são do programa Brasil Urgente, da Band.

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Na próxima semana, o IML de São Paulo também deve concluir a última perícia sobre o caso. Os laudos devem apontar se o tiro disparo pela mulher do empresário, Elize Matsunaga, foi de longa ou curta distância. A informação é considerada um ponto a favor da defesa, que pretende excluir do processo uma das qualificadoras do crime pelo qual Elize é acusada.

Empresário é esquartejado 

Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio de 2012. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo apuração inicial, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior. 

De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.

Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha. No dia 19 de junho, o juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri no Fórum da Barra Funda, aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo e decretou a prisão preventiva da acusada.

Fonte: Terra
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