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Polícia

SP: policiais vão a escola de menino após chacina de família de PMs

A polícia quer saber o motivo de o carro de uma das vítimas estar estacionado em frente ao colégio

6 ago 2013 - 10h19
(atualizado às 15h48)
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<p>A escola onde o menino de 13 anos estudava ficou fechada nesta terça-feira, após o crime na Brasilândia</p>
A escola onde o menino de 13 anos estudava ficou fechada nesta terça-feira, após o crime na Brasilândia
Foto: Fábio Santos / Terra

Dois policiais civis foram na manhã desta terça-feira à escola Stella Rodrigues, onde Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, estudava - o menino foi encontrado morto junto com os pais e mais duas parentes na noite de ontem, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. A polícia quer saber o motivo de o carro da mãe do menino estar estacionado em frente ao colégio, que está fechado por conta do crime. 

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O sargento Luis Marcelo Pesseghini, da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a mulher dele, Andreia Regina Bovo Pesseghini, cabo da PM, o filho deles, a mãe de Andreia e uma tia dela foram mortos a tiros sob circunstâncias que ainda não foram esclarecidas. Porém, a Polícia Militar descartou que a chacina tenha sido um ataque.

Os investigadores devem pedir à direção do Colégio Stella Rodrigues para ter acesso às imagens das câmeras de segurança. 

Chacina de família desafia polícia em São Paulo

Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio. A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

Fonte: Terra
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