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Polícia

STF tem maioria para manter prisões de supostos mandantes do assassinato de Marielle

Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos no Rio de Janeiro e tiveram as prisões mantidas após audiência de custódia

25 mar 2024 - 07h39
(atualizado em 26/3/2024 às 08h54)
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Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa supostos responsáveis pelo assassinato de Mariele Franco
Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa supostos responsáveis pelo assassinato de Mariele Franco
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos nesta segunda-feira (25) para confirmar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que levou à prisão de três suspeitos de arquitetar e ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), em 2018.

Além de Moraes, os ministros do STF Cármen Lúcia e Cristiano Zanin também votaram pelas prisões e demais medidas cautelares determinadas na operação deflagrada neste domingo (24) contra os investigados.

Quem mandou matar Marielle? Confira quem foi preso pela PF como mandante Quem mandou matar Marielle? Confira quem foi preso pela PF como mandante

Ainda faltam os votos dos ministros Luiz Fux e Flávio Dino. A análise termina às 23h59 desta segunda, mas é provável que o placar seja definido mais cedo.

Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos no Rio de Janeiro, neste domingo (24), e tiveram as prisões mantidas após audiência de custódia.

No mesmo dia, eles foram transferidos para Brasília e encaminhados para a penitenciária federal no Distrito Federal.

Além das prisões, a decisão de Moraes determinou também o afastamento das funções públicas o delegado Giniton Lages e o comissário Marco Antônio de Barros Pinto. Ambos atuavam na Delegacia de Homicídios do Rio na época do crime.

Giniton foi o delegado que iniciou a apuração do caso Marielle. Ele havia sido indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, que foi preso neste domingo. Ele é suspeito de não só ter acobertado o crime, como também de ter avalizado o assassinato.

Atentado contra Marielle Franco

A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos na noite de 14 de março de 2018, no Centro do Rio de Janeiro.

O carro em que viajavam foi seguido desde a Lapa, onde Marielle participou de um debate. Em uma esquina no bairro do Estácio, um Cobalt prata emparelhou com o veículo dirigido por Anderson, e do banco de trás partiram vários disparos.

Marielle e Anderson morreram na hora. A assessora Fernanda Chaves, que estava ao lado da vereadora, escapou com vida.

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Marcelo Freixo (@marcelofreixo)

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