‘Surubão’ em Búzios: Cerca de 15 homens são flagrados praticando atos explícitos e PM intensifica policiamento
Praia fica em local isolado e só pode ser acessada por trilha ou barcos. Imagens viralizaram nas redes sociais
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Um vídeo viralizou nas redes sociais mostrando cerca de 15 homens praticando atos explícitos na Praia Olho de Boi, em Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A praia é isolada, e só pode ser acessada por meio de uma trilha ou barcos. O ‘surubão de Búzios’, como o caso ficou conhecido na web, fez a Polícia Militar aumentar o patrulhamento no local.
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Os envolvidos usaram um paredão de pedras para realizar a prática, e foram filmados por uma pessoa que passava de barco no local, que é conhecido por ter águas calmas e poucas ondas.
Internautas apontaram que a cena foi registrada neste domingo, 19. A Praia Olho de Boi é um reduto para a prática de naturismo, e costuma ter poucos visitantes, comparado à orla de Búzios. Locais como este têm sido utilizados por praticantes de “surubões” no Rio.
As imagens causaram polêmica entre moradores e turistas, e levantaram o debate sobre a necessidade de fiscalização. Segundo o artigo 233 do Código Penal Brasileiro, a prática de ato obsceno em lugar público ou espaços abertos coletivos é crime, podendo resultar em detenção de 3 meses a 1 ano, ou multa.
Procurada pelo Terra, a Polícia Militar informou que, de acordo com o comando do 25° BPM (Cabo Frio), não houve acionamento para o fato relatado. À CNN Brasil, a PM disse que decidiu reforçar o patrulhamento em praias da cidade de Búzios.
A Polícia Civil foi procurada pela reportagem, mas não houve retorno até esta publicação.
Outro caso
O caso viralizou na internet semanas após outros vídeos semelhantes serem divulgados, mostrando um “surubão” na Praia do Arpoador, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O caso aconteceu nos primeiros dias de 2025, quando pessoas fizeram uma orgia no Arpoador após o réveillon.
O caso é investigado pela 14ª DP (Leblon), e a polícia usa inteligência artificial para fazer o reconhecimento dos participantes do ato explícito. A prática também é combatida pela Guarda Municipal do Rio, que faz o patrulhamento dessa e de outras áreas.
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