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Polícia

Suspeito detido confessa participação em assassinato de menino boliviano

29 jun 2013 - 20h25
(atualizado às 21h25)
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Tio e pais do menino boliviano Bryan, 5 anos, morto durante tentativa de assalto na zona leste de São Paulo
Tio e pais do menino boliviano Bryan, 5 anos, morto durante tentativa de assalto na zona leste de São Paulo
Foto: Janderson Oliveira / Futura Press

Um dos suspeitos detidos por ter assaltado a residência de um casal de imigrantes bolivianos em São Paulo e assassinado com um tiro na cabeça o garoto Brayan Yanarico Capcha, 5 anos, confessou sua participação no crime. De acordo com a Polícia Civil, que não revelou a identidade dos criminosos, um dos quatro suspeitos detidos em uma operação realizada ontem em São Mateus, na zona leste da capital paulista, admitiu que estava entre os assaltantes que invadiram a casa dos imigrantes.

O detido, além de ter confessado sua participação no crime, também revelou o nome das três pessoas que, segundo ele, tiveram participação no assassinato, os quais estão sendo procurados pela polícia.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo indicou que os outros três detidos foram libertados porque a família do garoto boliviano não os reconheceu como participantes do crime.

A criança, que estava nos braços de sua mãe no momento em que os assaltantes entraram na casa, foi morto com um tiro na nuca porque não parava de chorar durante o assalto realizado na madrugada de ontem, quando a residência do casal foi invadida por quatro sujeitos.

Apesar de a família ter entregue R$ 4,5 mil aos criminosos, eles exigiam mais dinheiro e ameaçaram matar as duas crianças que viviam no lugar, entre elas Brayan, que começou a chorar e, por isso, um dos criminosos - de 17 anos, segundo o suspeito detido -, teria o matado.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/brasil/infograficos/criancas-homicidios/iframe2.htm" href="http://noticias.terra.com.br/brasil/infograficos/criancas-homicidios/iframe2.htm">veja o infográfico</a>

Os pais de Brayan, que era filho único, chegaram ao Brasil há poucos meses para trabalhar na indústria informal de confecção têxtil. No entanto, após o incidente, o casal deverá retornar a seu país para sepultar o filho lá. As autoridades consulares da Bolívia administram perante o governo brasileiro o trâmite para transferir o corpo do menor e seus pais ao país andino.

A morte do menino mobilizou a comunidade boliviana residente em São Paulo. Cerca de 200 imigrantes passaram a noite com velas e cartazes em frente à delegacia que investiga o caso.

EFE   
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