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Polícia

Suspeito por morte de Bernardo depõe com detector de mentira

22 mai 2014 - 12h14
(atualizado em 28/5/2014 às 12h04)
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<p>Menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, foi encontrado morto dez dias após ter desaparecido</p>
Menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, foi encontrado morto dez dias após ter desaparecido
Foto: Facebook / Reprodução

Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvania Wirganovicz e quarto suspeito preso por envolvimento na morte de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, depôs no início da noite de quarta-feira em Três Passos (RS). Segundo a delegada Caroline Bamberg Machado, durante o interrogatório foi usado detector de mentiras.

O motorista foi denunciado pelo Ministério Público por participação na ocultação do corpo de Bernardo, ainda que ele não conste do inquérito policial entregue pela polícia à Justiça. A presença do equipamento, oferecido a todo suspeito investigado, foi defendida pelo advogado dos dois irmãos, Demetryus Eugenio Grapiglia, ancorada na convicção de que o homem não tem ligação alguma com o assassinato da criança.

Evandro foi preso no dia 10 de maio com base em informações passadas por um ex-policial militar que afirmou tê-lo visto nas proximidades da cena do crime e pelo entendimento de que um homem teria sido necessário para cavar o buraco onde o corpo de Bernardo foi depositado. A defesa do irmão de Edelvania alegou que o suspeito tem parentes que moram nos entornos do rio Mico - no interior de Frederico Westphalen (RS), onde o corpo foi enterrado - e que sua presença na região seria algo natural. 

Parte da defesa de Evandro se baseia em uma carta que Edelvânia escreveu da prisão ao tomar conhecimento da prisão do irmão. Ela teria chorado e redigido a carta, com a própria mão, para pedir a libertação de Evandro. Além de Evandro, sua irmã, Edelvania Wirganovicz; a madrasta de Bernardo, Graciele Ugolini; e o pai do menino, Leandro Boldrini, estão presos temporariamente por suspeita de envolvimento no caso.

O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos, depois de – segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo.

O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime.

No dia 10 de maio, o irmão de Edelvania, Evandro Wirganovicz, também foi preso por suspeita de ter auxiliado na ocultação do corpo de Bernardo. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal.

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Fonte: Terra
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