Tarcísio bate 72% de aprovação em Santos após operações policiais
Os dados são apresentados em meio a operações policiais que já contam com quase 50 mortes em 2024
72% dos moradores de Santos dizem aprovar a gestão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, segundo levantamento da agência Paraná Pesquisas, que entrevistou 800 pessoas maiores de 16 anos. Os dados são apresentados em meio a operações policiais que já contam com quase 50 mortes em 2024.
Tarcísio e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) vêm recebendo críticas sobre a abordagem e, principalmente, a violência policial nessas operações, ocorridas majoritariamente em periferias da Baixada Santista. O apoio massivo da população pode influenciar em outros cargos políticos. Quando perguntados se votariam em um candidato que possui o apoio do governador, 25,1% afirmaram que o escolheriam "com certeza", além de mais de 40% dizendo que "poderia votar".
Todo o contexto pode mexer com as eleições municipais da cidade litorânea, visto que, em um esforço para estabelecer um laço mais forte com o governador, o atual prefeito de Santos, Rogério Santos, afiliou-se ao Republicanos, partido de Tarcísio. Segundo a Paraná Pesquisas, Santos encontra-se em segundo nas pesquisas eleitorais, atrás de Rosana Valle (PL), apoiada pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro.
Obrigada @DerriteSP e @tarcisiogdf pic.twitter.com/oGVYJmpKS1
— Rosana Valle (@DepRosanaValle) March 17, 2024
Operações polêmicas
Recentemente, vieram ao conhecimento público denúncias de possíveis manipulações de corpos na Operação Verão da Polícia Militar, que estariam sendo levados aos hospitais como vivos para evitar a perícia e revelar possíveis casos de abuso de violência policial.
Os relatos dos profissionais da Saúde foram mostrados na quarta-feira (6) pela TV Globo e, na quinta-feira (7), o Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp), do Ministério Público, abriu uma investigação sobre o caso.
Em resposta, Tarcísio afirmou que tem muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí".
