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Polícia

'Tenho apenas dó', afirma ex-namorada de diretor da Friboi sobre ré

Adriana Ferreira Domingos teve um relacionamento de um ano com o executivo e afirmou que, neste momento, a única coisa que deseja é justiça

24 set 2013 - 22h35
(atualizado às 22h37)
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Giselma Magalhães é acusada de planejar a morte do ex-marido
Giselma Magalhães é acusada de planejar a morte do ex-marido
Foto: Alice Vergueiro / Futura Press

Em um depoimento bastante emocionado, a ex-namorada do diretor da Friboi Humberto de Campos Magalhães, assassinado em dezembro de 2008, afirmou que a única coisa que deseja neste momento é justiça. Adriana Ferreira Domingos, que atualmente vive em Mato Grosso, veio a São Paulo a convite da defesa do réu e disse que quer ver a ex-mulher de Humberto, Giselma Magalhães, atrás das grades. Giselma está sendo julgada como mandante da morte do ex-marido.

"Quero justiça por causa da família também. A mãe sofre, o pai tem idade, saí de Campo Grande, larguei minha vida para colocar (Giselma) na cadeia", disse ela. Adriana morou por oito meses com Magalhães, até ele ser morto. Segundo ela, no total, o relacionamento com ele durou um ano.

"Quero ver na cadeia quem fez isso com ele. (Giselma) É uma coitada. Mandou matar o pai dos filhos. Tenho apenas dó", disse ela, antes de lamentar a morte de Humberto. "Fiz o Humberto feliz. Fui companheira, amiga, esposa. Por isso minha indignação. Não quero dinheiro nenhum. Quero justiça", afirmou.

Em um depoimento de cerca de duas horas, ela disse que Humberto reclamava da ex-mulher, de quem estava em processo de separação, e que por várias vezes Giselma ligou para ela falando "desaforos". "Era uma relação conturbada, mas ele dizia que estava resolvendo a situação. Ele queria fazer isso de forma amigável. Foi muito triste tudo o que aconteceu", disse a testemunha.

Como foi o assassinato

Na noite do crime, Magalhães havia saído com seu Mercedes-Benz até a rua Alfenas, próximo à sua casa, após receber um telefonema - do telefone celular de seu filho - dizendo que ele teria passado mal e estaria ali. Um morador do local, em depoimento à polícia, disse que o executivo tocou a campainha de sua casa várias vezes. Quando atendeu, Magalhães contou a ele que tinha recebido uma ligação dizendo que seu filho estaria ali e havia uma criança chorando naquela casa - o que, segundo a polícia, seria uma espécie de senha combinada previamente com alguém.

O morador, que nada tinha a ver com o combinado, disse que não havia nenhuma criança chorando no local. Depois, observou o executivo caminhar até o carro, onde um motoqueiro o esperava. Após uma breve conversa com Magalhães, o motoqueiro atirou nele e fugiu. Na época, a polícia disse que a senha poderia ter sido uma armadilha dos bandidos para checar se a vítima estava com proteção policial.

O 5º Tribunal do Júri de São Paulo condenou Paulo dos Santos e Osmar Gonzaga Lima à pena de 20 anos de prisão em regime fechado.

Fonte: Terra
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