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Polícia

TJ-RJ nega habeas corpus a acusados de matar cinegrafista

10 abr 2014 - 17h50
(atualizado às 17h57)
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A Justiça do Rio de Janeiro negou nesta quinta-feira o pedido de habeas corpus para os dois acusados de disparar o rojão que matou o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade durante uma manifestação no dia 6 de fevereiro no centro do Rio. Os desembargadores da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça consideraram que as prisões de Caio Silva e Souza e Fábio Raposo Barbosa estão “devidamente motivadas”.

Caio e Fábio respondem pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e de explosão. A primeira audiência do caso está marcada para o dia 25 de abril, na 3ª Vara Criminal da Capital. Os dois estão presos no Complexo de Bangu, no Rio.

Atingido em protesto, cinegrafista teve morte cerebral
Santiago foi atingido na cabeça por um rojão durante a cobertura de um protesto contra o aumento do preço do ônibus no Centro do Rio de Janeiro, no dia 6 de fevereiro. Além dele, outras seis pessoas ficaram feridas na mesma manifestação. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, o cinegrafista chegou em coma ao hospital municipal Souza Aguiar. Ele sofreu afundamento do crânio, perdeu parte da orelha esquerda e passou por cirurgia no setor de neurologia. A morte encefálica foi informada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no início da tarde do dia 10 de fevereiro, após ser diagnosticada pela equipe de neurocirurgia do hospital, onde ficou internado no Centro de Terapia Intensiva desde a noite do dia 6.

Fonte: Terra
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