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Polícia

Trio é preso suspeito de matar PM em Minas Gerais

Dois adolescentes também foram apreendidos com a arma usada para matar o soldado. Crime ocorreu no sábado (3)

5 fev 2018 - 10h50
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Imagem da polícia mostra Isaac, Nathália e Alexander junto a dois menores de idade apreendidos.
Imagem da polícia mostra Isaac, Nathália e Alexander junto a dois menores de idade apreendidos.
Foto: Divulgação Polícia Militar de MG

Três pessoas estão presas por suspeita de participação no crime contra o soldado da Polícia Militar de Minas Gerais, Rogerys Junio Gonzaga dos Reis. Isaac Luís de Souza, de 27 anos, Nathália da Silva Batista, de 22, e Alexander da Silva, de 20 anos fizeram uma emboscada contra o PM enquanto ele deixava sua namorada em casa. A polícia achou a arma usada no crime com dois adolescentes que foram detidos.

De acordo com a PM, o soldado estava de folga e foi ao Bairro Parque São João, em Contagem, para buscar sua namorada e foi abordado por homens que o peguntaram porque ele não estava com os vidros abaixados. Rogerys teria se identificado como militar e continuou em seu caminho.

Horas mais tarde o PM retornou ao bairro para deixar a namorada e foi reconhecido pelos suspeitos que atiraram contra o policial. Rogerys revidou, mas foi atingido e morreu no local.

A polícia informou que Isaac atirou e deu arma para um dos menores. Este teria repassado a outro para guardar. Ainda de acordo com a PM, Isaac confessou ter atirado e tentou se defender dizendo que não sabia que Rogerys era militar. Ele pensou que seria um integrante de uma facção rival. Testemunhas, no entanto, disseram aos policiais que o soldado foi morto em função de sua profissão.  

Ele estava num sítio onde a namorada Nathália mora em Caeté, cidade distante pouco mais de 70 quilômetros Contagem, onde o crime foi cometido.  

Arma apreendida com o grupo, segundo a polícia
Arma apreendida com o grupo, segundo a polícia
Foto: Divulgação Polícia Militar de MG

Ordem é “abaixar os vidros e tirar capacete”

O soldado Rogerys foi parado porque não obedeceu a uma ordem dos traficantes que atuam na região: todos que passam pelas ruas onde há pontos de venda de droga são obrigados a abaixar os vidros e ligar as luzes internas, no caso de veículos, e retirar o capacete, para motoqueiros.

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Fonte: Especial para Terra
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